imagines Daryl Dixon

Renascendo das Brasas

Você estava com raiva há dias, cheio de ciúmes que só pioravam a cada momento que passava quando você via Carol e Daryl juntos. O jeito como eles riam juntos, o jeito como se abraçavam — cada pedacinho disso era como uma facada no seu orgulho já ferido.

Mas chegou ao ponto de ebulição esta noite. Você invadiu uma das casas em Alexandria e procurou por Carol, querendo confrontá-la de uma vez por todas. Quando finalmente a encontrou, ela estava sentada na cama, lendo um livro.

"Carol!", você gritou asperamente, cheia de raiva e mágoa.

Ela levantou os olhos do livro com um pequeno sorriso nos lábios, nem mesmo incomodada com o que estava acontecendo, nem estava interessada. "O que foi? Tem alguma coisa errada? O que aconteceu?"

"Você sabe exatamente o que é isso," você retrucou para ela, sua frustração fervendo. "Eu sei por que você tem me evitado por semanas! E toda vez que eu te vejo, você está toda em cima do Daryl, como se ele fosse a única pessoa nesse mundo que ainda importa para você!"

Os olhos de Carol se estreitaram, mas ela permaneceu indiferente e quieta. "Do que você está falando? Claro, somos uma família, mas temos nossas próprias vidas. Daryl tem estado ocupado com suas próprias coisas e coisas, assim como eu tenho estado com as minhas."

"Ocupado?" Você zombou. "Tipo passar tempo com você só enquanto de repente eu sou um pedaço de merda aos seus olhos?! Ah, sim, eu me pergunto por quê!?"

O sorriso de Carol não desapareceu, mas ela olhou para o chão por um momento. "Isso é realmente sobre mim? Ou, melhor, sobre você e Daryl? Porque se você tem um problema com ele e seu relacionamento, você deveria falar com ele diretamente, não comigo."

"Ah, eu vou", você respondeu. "Mas preciso que você entenda, ok?"

Carol olhou para você novamente, aparentemente confusa. "E eu deveria me importar por quê?"

"Porque nós deveríamos ser uma família!" você gritou com raiva para ela. "Ou isso só se aplica quando é confortável para você?"

Carol deu de ombros. "A vida é difícil, eu acho. Todos nós lidamos com ela de nossas próprias maneiras."

"Lidar com isso jogando fora seus amigos para que você pudesse ter Daryl somente ao seu lado?" Você retrucou.

Carol se levantou, sua paciência finalmente se esvaindo lentamente. "Isso não é só sobre mim e Daryl ou você querer passar um tempo comigo como antes, quando ainda estávamos lá fora. É sobre você tentar fazer tudo girar em torno de você e seu relacionamento com ele porque acha que pode perdê-lo. E sabe de uma coisa? Cansei dessa conversa."

Antes que você pudesse responder, ela pegou sua jaqueta e foi em direção à porta. "Tipo, você ao menos confia em Daryl? Mas o que eu ligo? Então, tanto faz, vá em frente com sua autopiedade."

A batida da porta atrás dela deixou você ali, com raiva e ciúmes, e em sua fúria, você nem percebeu a batida na porta até que ela ficou mais alta.

Abrindo a porta com uma carranca, você foi recebido com a visão de Daryl; seus olhos se estreitaram. "Estava procurando por Carol. Pediu para eu ir até lá. Ela está por aqui?"

"Ela acabou de sair", você respondeu asperamente. "Mas você pode entrar e esperar ela voltar se quiser. Tenho certeza de que vocês dois têm muito o que conversar!"

Daryl hesitou, mas entrou na casa. "O que foi? Você parece bravo."

Você tentou engolir o nó na garganta. "Estou bem. Só estou cansado de ser ignorado."

Os olhos de Daryl procuraram os seus, e ele pareceu sentir sua mágoa. "Quer conversar sobre isso?"

"É Carol... e você," você zombou dele. "Você... Você tem estado tão distante ultimamente, e é como se você fosse tudo com que Carol se importasse."