imagines Daryl Dixon

negan

Eu realmente não acreditei por um tempo quando Rick chegou em casa com ele, que o Negan de quem eles falaram era na verdade o mesmo Negan que meu pai que eu pensei ter perdido quando perdi minha mãe. Depois de voltar de uma viagem para ver nossa casa em chamas, sem ninguém para explicar, presumi que os dois estavam mortos.

Uma semana depois, encontrei Daryl na floresta enquanto ele estava caçando.

Eu não queria que fosse ele, inferno, eu estava em negação por semanas antes de chegar ao fato de que ele era o único que cometeu todos aqueles atos terríveis.

Quem matou Glenn e Abraham.

Que sequestrou e torturou Daryl.

Eu queria gritar com ele, bater nele, fazer todas as perguntas que eu tinha na minha cabeça nos últimos Deus sabe quantos anos. Minha mãe e meu pai me tiveram quando eram jovens, provavelmente muito jovens, mas eles eram tudo o que eu conhecia, eles me ensinaram tudo o que sei. Então, para meu pai se transformar em um homem psicótico, sem coração e frio e jogar fora tudo o que ele amava, eu mal podia contá-lo como meu pai.

"Você vai descer?"

Uma voz à minha esquerda me assusta quando inclino minha cabeça, o sorriso suave de Daryl acalmando as borboletas violentas no meu estômago. Eu apenas respiro fundo, mordendo ansiosamente meu lábio enquanto olho para as escadas que levam à pequena cela. A pequena cela que prende meu pai desde que desmantelamos os salvadores um ou dois meses atrás.

"Eu posso ir com você."

Ele oferece, sua mão chegando para descansar nas minhas costas.

"Tudo bem."

Eu engulo em seco, passando a mão pela minha testa enquanto permito que ele me conduza escada abaixo. Minha cabeça bate cada vez mais perto da porta e antes que eu possa pedir a ele para fazer isso por mim, Daryl abre a grande porta, permitindo que eu deslize sob seu braço e entre no quarto escuro.

Eu posso ver seu corpo sombreado refletindo contra a parede, a porta batendo atrás de nós chamando sua atenção enquanto ele olha curiosamente. Daryl pega minha mão na dele enquanto fica na minha frente, revelando-se primeiro enquanto descanso minha testa entre suas omoplatas.

"Isso é novo. Você nunca vem me ver, Dixon."

Sua voz me deixa enjoada, um arrepio frio percorrendo minha espinha enquanto sinto meu batimento cardíaco acelerar. Minha mão aperta a de Daryl enquanto ele me olha de volta, lançando um sorriso tranquilizador por cima do ombro.

"Nós temos alguém que tem negócios inacabados  com você. Eu sugiro que você ouça."

Saindo das sombras, meus olhos travam com os dele enquanto Daryl se inclina contra a parede atrás de mim, permitindo que eu fique no chão. Meu pai me olha cautelosamente primeiro, quase como se estivesse tentando juntar os pedaços.

"S/n?"

Ele pergunta, movendo-se em direção ao corrimão enquanto seus dedos envolvem as barras, seus olhos lacrimejando ao me ver.

"Eu pensei que você estivesse ".

"Morta? Não, felizmente eu era melhor em você sobreviver e não manipular um grupo de pessoas para conseguir o que queria."

Eu bufo, cruzando os braços sobre o peito enquanto sua mandíbula afrouxa.

"É assim que isso vai funcionar".

eu paro, reunindo minhas forças enquanto dou um passo em direção à cela.

"vou fazer perguntas e, em troca, direi ao conselho para deixá-lo viver."

Eu ofereço, virando-me para olhar para Daryl enquanto ele me dá um aceno severo, braços espelhando os meus enquanto cruzam sobre seu peito.

"Tudo bem."
Ele responde simplesmente, me observando com cautela.

"O que você quer saber?"

Ele se senta na cama atrás dele enquanto eu olho para os meus pés, sem realmente pensar nesse rosto à frente.

"Você matou minha mãe ou simplesmente foi embora?"

Eu pergunto, arrancando o curativo imediatamente quando ouço Daryl soltar um suspiro atrás de mim. Meu pai parece chocado, seus olhos arregalados e doloridos enquanto ele balança a cabeça.

"Eu saí para pegar remédios para ela, quando voltei ela tinha, uh, terminado sozinha. Eu queimei a casa quando saí."

Minha cabeça acena com a resposta simples, meu coração doendo no meu peito com o pensamento de ela estar sozinha quando se foi.

"Você não se importou em me procurar ou sua principal prioridade era matar meus amigos "

Ele ri amargamente com a minha pergunta, a cabeça caindo em suas mãos enquanto ele murmura.

"Eu assumi que você estava morta. Eu precisava começar de novo."

"Pai do ano, senhoras e senhores."

Minhas mãos batem palmas ruidosamente com uma risada, percebendo que ele nunca se importou em me procurar porque ele queria que eu estivesse morta para que ele não tivesse que ser mais responsável.

"Garota, você nunca vai entender-"

"Não fale com ela assim, idiota."

A voz retumbante de Daryl me assusta um pouco, ouvindo-o se aproximar de mim enquanto sua mão descansa na parte inferior das minhas costas suavemente. Eu brinco com o anel no meu dedo, meus olhos baixos no chão enquanto meu pai zomba.

"O que isso deveria ser? Você é o guarda-costas dela ou algo assim?"

A pergunta em si quase me faz rir alto, sabendo que a resposta vai fodê-lo mais do que qualquer coisa.

"Ele é meu marido, idiota."

Há uma longa pausa de silêncio enquanto Daryl dá um simples beijo no topo da minha cabeça, elevando-se sobre mim protetoramente enquanto meu pai olha de um lado para o outro entre nós, tentando conectar os pontos. Ele gagueja algumas vezes antes de finalmente falar.

"Husban-"

Ele se levanta quase imediatamente com uma risada, ignorando as adagas que Daryl está jogando em seu caminho.

ele olha diretamente para mim com convicção.

"Então é por isso que você está com raiva de mim? Eu mantive seu marido refém por um tempo e agora você quer sair com o seu velho?"

Minha mão repousa sobre a arma que está no meu quadril, minha raiva tomando conta de mim enquanto Daryl se encolhe atrás de mim, pegando a arma de mim antes que eu possa fazer algo que eu poderia 'arrepender'.

"Você assassinou Glenn e Abraham. Você traumatizou Daryl, o tirou de mim por um longo tempo - muito tempo. E você sabe o quê?" Correndo para as barras, minhas mãos

batem contra elas enquanto ele olha para mim, sua respiração vacilando um pouco enquanto eu sorrio sombriamente.

"Essa merda não voa comigo. Se você acha que tem algum tipo de poder, apenas lembre-se que, embora você tenha me criado, todos os meus traços vieram da minha mãe que você falhou."

Eu cuspo, observando todo o seu corpo desleixado e seu rosto cair.

"Seu querido morcego se foi e você vai apodrecer aqui. E eu vou aproveitar."