JISOO
Quando chego na cozinha por volta das oito e meia, Jennie já está terminando seu café da manhã. Em vez de me juntar a ela, me sirvo de um copo de suco de laranja e bebo ao lado do balcão, porque não tenho certeza se conseguirei me levantar se me sentar agora.
Warren me atormentou por quase duas horas esta manhã na minha sessão de fisioterapia, e eu mal consegui tomar banho e me vestir depois disso. Eu deveria ter pegado a cadeira de rodas imediatamente em vez de muletas.
— Temos que fazer um pequeno desvio antes de levá-la às compras. — Coloco meu copo vazio na pia. — Um dos meus homens ligou sobre um problema que tenho que resolver. Não vai demorar muito.
— Está tudo bem se passarmos por uma loja de materiais de arte também? Varya chegou mais cedo para dizer que minhas coisas de trabalho chegaram, mas preciso comprar mais tintas.
— É claro. Vou dizer a um dos caras para trazer as caixas para cima. Onde você os quer?
— Em frente à janela da estante. Se você está bem comigo configurando meu espaço de trabalho lá? Vou cobrir o chão e não vou fazer bagunça, prometo.
— Claro. — Eu aceno e me viro para o meu quarto para pegar minha cadeira de rodas quando uma dor penetrante corta toda a extensão da minha perna direita. Porra. Aperto os olhos por um segundo, respiro fundo e dou um pequeno passo à frente. Consigo mais dois antes de ter que parar e fazer uma pequena pausa.
— Jisoo?
Olho por cima do ombro e encontro Jennie me observando de seu lugar na mesa.
— Está tudo bem?
— Sim. — Concordo com a cabeça e continuo me arrastando para o quarto, tentando não colocar muito peso na minha perna direita.
* * *
Agarro a maçaneta e me viro para Jennie.
— Fique no carro. Não vou demorar.
— Claro querida. — Ela sorri e estala os lábios. Eu balanço minha cabeça e me transfiro do assento do carro para a cadeira de rodas que Dimitri, meu chefe de segurança, está segurando para mim.
O armazém está situado a sul da cidade, num relvado entre duas fábricas abandonadas. O chão é áspero, o que torna mais difícil empurrar as rodas, mas Dimitri sabe muito bem que não deve tentar me ajudar. Entramos por uma grande porta que é usada para veículos e paramos no meio do enorme salão onde estão esperando.
— Quem fodeu? — Vocifero quando entro, com Dimitri me seguindo.
— O motorista. — responde Lalisa. — Ele foi parado por uma patrulha de rotina por excesso de velocidade. Ele também estava bêbado. A mercadoria foi apreendida.
— Ele estava em alta velocidade enquanto transportava minhas drogas. Bêbado. — eu digo, incrédula. — Onde está o idiota?
— Ele conseguiu escapar da polícia. Ele está na sala dos fundos.
— Mate-o! — eu digo a Lalisa e me viro para Anton. — Certifique-se de que os outros sejam avisados, para que merdas como essa não aconteçam novamente.
— Sim, Pakhan.
— Mostre-me o mapa. Precisaremos mudar essa rota para as próximas remessas.
Levamos cerca de vinte minutos para montar a rota alternativa e passamos quase uma hora revisando os embarques planejados para as próximas duas semanas e fazendo os ajustes necessários. Talvez eu não devesse ter trazido Jennie, ela provavelmente está ficando inquieta no carro enquanto espera tanto tempo.
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A deal with the Máfia - Jensoo Intersexual
أدب الهواةConsigo tudo o que desejo. E eu quero esta pequena manipuladora perfeitamente imperfeita. O jeito que ela pode enganar qualquer um para acreditar que ela está loucamente apaixonada por mim, só me faz querê-la ainda mais. Ela ainda não sabe, mas eu n...