Prolongo; Não Pular

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Era uma noite fria de inverno,como qualquer outra na quele lugar que a tanto não via um dia de verão,a neve caí devagarinho dos céus,o vento gelado soprava sem pressa o topo das árvores,uma mulher de cabelos vermelhos com capuz roxo se aproximou da oponente construção do internato de "Flores e Galhos", considero um dos melhores internatos da região,a mulher,com muito cuidado,colocou uma sexta de maçãs,sem maçãs,na frente do portão de ferro.
A mulher se ajoelhou sobre a neve e começou ajeitar o embrulho de cobertores roxos dentro da sexta, dentro do embrulho,uma adorável garotinha,com pouco mais de um ano dormia em sono solto,a mulher olhou o rostinho redondo da menina uma última vez,evitando chorar ela colocou junto a menina o colar que usava,que tinha o estranho pingente de um pequeno espelho prateado,junto ao colar uma carta com os devidos documentos da criança, feito isso a mulher se despediu da menina na sexta;

- Eu te amo pequena,mas...esse é o único jeito...

A mulher deveriu um beijo leve sobre a testa da filha e se levantou, limpando a barra suja de neve do vestido.
Com um último suspiro e uma lágrima solitária que escorreu sobre a pele pálida da mulher,ela apertou a campainha do grande portão de ferro.

Se fez estardalhaço dentro do internato,com muitas alunas acordado raivosas e curiosas sobre a campainha,assim que a primeira sombra aparaceu nos jardins,a mulher de cabelos ruivos soube que nunca mais voltaria ali,que nunca mais veria sua garotinha,mas sabia que assim seria o melhor.
A mulher se escondeu atrás de uma árvore e observou os criados levando sua pequena para dentro da mansão.

"E assim foi final da quela noite qualquer de um inverno duradouro e o começo de seu derretimento...."

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