A Dor da Traição [ Ela é Nula ]ᵗᵃᵉᵏᵒᵒᵏ

09° Um Sonho Insano

Gente, finalmente terminei esse capítulo, e bom, espero que gostem.

Qualquer erro podem corrigir, dúvidas estarei respondendo.

Boa leitura.

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Passado

Naquele mesmo dia onde fora torturado, Jeon não sabia como chegou até o seu quarto e 'nem de quando pôde aguentar a tortura feita pelo seu pai no prédio abandonado. Ele só lembrava das risadas e do charuto do seu pai em suas lembranças. A fumaça sobrevoava todo ao redor do velho, mas seus olhos negros dirigidos ao menino de pouca idade era perverso, já que, o que faziam, era uma breve ação do que o futuro esperava o menino que muita gente não sabia, mas se tornaria tão perverso quanto seu papai.

Ele sentou na sua cama quando suas vistas voltaram ao normal, o quarto tão conhecido parecia sombrio, sua garganta doía já que engoliu o líquido e o gosto ainda continuava em seu paladar fazendo uma ânsia vir a cada vez que engolia sua própria saliva tentando enganar sua garganta que pedia por algo líquido de tão seca que estava.

Seus braços branco se estenderam para ver o resultado do que fizeram, vendo marcas roxas e coloridas em amarelo. Se estava dolorido? Era claro que sim, mas isso não se aplicava em seu rosto, não mostrando que a dor que sentia em seu corpo não passava de nada se não uma breve dor passageira que ele sabia que ainda estaria em sua mente daqui em diante.

Jeon se levantou da cama sentindo o chão liso entre seus pés logo tendo um choque térmico fazendo ele desviar do chão no mesmo tempo, mas logo o alcançou em um pulo já que seu tamanho ainda não alcançava totalmente o chão.

Ele olhou a janela de seu quarto vendo a noite tão escura naquele dia. Estava tão calado como nunca olhando com seus olhos negros averiguando o lado de fora, mas ele apertou suas mãos sentindo as unhas fazendo seu estrago. Jungkook arregalou seus olhos ainda olhando para fora da janela.

Sua cabeça que não conseguia pensar direito só passava uma coisa, matar...

- Eu vou matar... vou matar todos aqueles que riram de mim, vou matar por me tocarem... vou matar, matar.. matar todos eles como insetos insignificantes.

O sussurro rouco daquela criança fazendo promessas tão sombrias, sujando sua mente com barbaridades em sua mente. Não tinha repulsa do que saía de sua boca e nem medo do que pensava, ele tinha orgulho. Orgulho por buscar a vingança e o desejo de ter as cabeças de cada rosto que memorizou naquela noite.

Matar... Matar... E matar.

Nada mais passava por sua cabeça se não ver todos que riram dele, terem fora de seus pescoços suas cabeças, tudo em suas mãos. Massacraria todos eles, um por um, dois por dois até não sobrar nem suas cinzas.

-Eu vou matar... todos eles.

Ele suspirou vendo os homens dentro da pequena salinha desfigurados e suas cabeças, algumas fora do pescoço, o chão tão liso e limpo se era visto em tamanho sangue já que os corpos mortos faziam suas pinturas contra o chão. O ar da sala já não tinha o cheiro de rosas e desinfetante, e sim de sangue e um ar que poderia muito bem matar alguém por toxicidade. A casa abandonada, onde no mesmo dia que o fizeram desejar a morte deles, era agora o cemitério de seus corpos jogados contra o chão que antes estava limpo, agora tinha o vermelho manchado de forma tão líquida e grotesca.