A Dor da Traição [ Ela é Nula ]ᵗᵃᵉᵏᵒᵒᵏ

11° Uma Jogada Arriscada

Como estão? Espero que bem.

Esse cap está sendo publicado muito perto do esperado quando eu terminei de escrever ele, então pode ter alguns erros.

Quem sentiu saudade? Eu tbm.

Qualquer erro podem corrigir, duvidas estarei sempre alerta para responder.

Boa leitura

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Os corações sincronizados, os olhos fixos um no outro.

Jeon desejava a tantos anos ter aquele que era seu bem de frente aos seus olhos, desejando mais que tudo que não fosse um pesadelo entre vários outros que o assombram nas noites escuras de seu quarto. E estava ali, bem ali, sua tão querida profanidade.

— A quanto tempo… Gu.

A voz rouquinha continuava a fazer cantoria em seu ouvido, o puxando para mais uma armadilha em meio a tantos corpos sangrentos que um dia passou pelas suas mãos. O  olhando por toda a estrutura. Tão pequeno, mas tão reconhecível pelos seus olhos. A roupa colada no seu corpo, a cintura que por tanto tempo era segurada em seus braços a anos atrás, as pernas longas que eram apoiadas entre seus ombros na hora que este alcançava seu prazer. Parecia uma ninfa a espera daquele homem profanar de seu corpo, destruir toda a sua estrutura tanto de dentro para fora, e Jeon não teria pressa, deixaria a ninfa desfrutar do mais puro desejo que tanto reprimiu por tantos anos à espera de um dia sua loucura acabar.

Jeon deu um passo querendo chegar perto dele, mas parou quando esse colocou o braço acima o fazendo parar. A respiração do mais velho estava tão acelerada que pensava se talvez poderia cair no chão a qualquer momento.

— Como foi esses anos, Jeon? Conseguiu tudo o que queria? Matou todos aqueles que estava em seu caminho? Destruiu famílias que julgaram você? — Eram tantas perguntas que o homem mais velho se perdeu em muitas delas, ainda confuso e desacreditado de ver a pessoa que tanto ficou ao seu lado estava em sua frente a um passo quase perto de si. Taehyung riu, pois perguntas bestas e óbvias escaparam de seus lábios, que foram lubrificados e vigiados ao mesmo tempo pelos olhos negros que ficaram cinzas. A cicatriz no rosto de Jeon lantejou já que forçou uma expressão que tentava igualar com o inacreditável em sua frente, mas suavizou, pois não ficaria por ali e não perderia por nada.

— Uma vez que você sumiu de mim, não deveria aparecer na minha frente, loirinho. Se você não tivesse o desejo de voltar. – O sussurro rouco tremeu entre sua garganta quase gaguejando, seus braços contraíram quando uma queimação abaixo do pé da barriga se formou indo direto entre suas pernas que tremiam. Não era nervosismo, tão pouco insegurança, mas sim, a vontade de agarrar aquela criatura, trazê-la de volta para seus braços, o trancando para nunca mais fugir dele. Era o desejo de tomar aquele em sua frente e o trancar para nunca mais ele sumir de sua vida, é claro, não desejaria que ninguém o tocasse se não fosse ele.

Taehyung deu um passo para trás sendo afetado por escutar pela primeira vez a voz do homem cujo seguia cada movimento seu, estudando seus passos e vigiando sua respiração que parecia calma mas por dentro embrulhava já que um passo em falso ele o agarraria e não soltaria até ter suas respostas descritas. A voz tão mais rouca do que já foi quando ainda eram jovens, sua altura alta na sombra do corredor quase escuro. Ele não gostava do que sentia, nunca deveria se sentir rendido pelo mais velho.

— Isso foi para o meu bem, você querendo ou não, deve continuar sua vida e aproveitar ela, pois o que o espera está bem próximo, Jeon. – Taehyung sorriu de lado mais uma vez, pelo que achava que era engraçado ver a desgraça que um dia amou tanto, mas levando a cabeça para o lado em deboche, ele arregalou os olhos quando o mais velho avançou depressa em sua direção, e sem para onde ir a tempo, foi encurralado na parede, prendido entre os braços ao seu redor e o rosto do outro o olhando de cima.