— Estou há muito tempo sem fazer isso, desculpa por estar a ser rápido demais.— sussurra, interrompendo a perfeita união entre nossas bocas.
— Shhh.— murmuro e volto a juntar nossas bocas.
Segurando meu quadril com ambas as mãos, ele carrega-me da cozinha até um outro cômodo que descubro posteriormente que é o seu quarto. Não tenho tempo para analisar o cômodo ou sequer dizer de que cor são os lençóis da cama porque no instante em que minhas costas encontram a perfeita superfície e ele puxa minha calcinha para baixo enquanto sua língua mergulha na minha boca, perco total consciência do espaço e do tempo.
Minhas mãos imediatamente vão para o botão do seu jeans, e eu o abro, mas ele se afasta rapidamente.
— Eu não faria isso ainda,— ele adverte.— Caso contrário, isso será mais rápido do que quando começou.
Olho para ele.
— És virgem?— às palavras escapam sem querer.
Ele sorri e beija suavemente os meus lábios.
— Não, mas digamos que a última vez que o fiz foi há muito tempo atrás.— diz carinhosamente, sem vergonha alguma.
— Tudo bem se for gozar rápido.— tranquilizo-o.
Eu meio que não me importo quanto tempo isso vai durar. Eu realmente o quero sem roupa e dentro de mim. Faz tempo que eu também não faço isso e meu corpo não aguenta mais esperar. Ele apenas sorri e começa a tirar o meu vestido. Em seguida dobra umas das minhas pernas e desliza o pequeno tecido pelo meu pé, então faz o mesmo com o outro.
— Uau.— ele sussurra, olhando pra mim. Ele apenas fica ali, olhando pra mim enquanto eu permaneço deitada nua na sua cama, enquanto ele ainda está no conforto dos seus jeans.
A maneira como olha para mim deixa-me ainda mais excitada.
— Isso parece um pouco injusto.— eu digo.
Ele balança a cabeça, olha todo o meu corpo até encontrar meus olhos. — Eu preciso de ti agora, Calliope.
Eu sinto o desapontamento se infiltrando com essas palavras, que nem tenho tempo de me questionar como ele sabe o meu nome pois ele caminha até a mesa de cabeceira. Ele pega a caixa de camisinhas e abre, então tira uma e coloca entre seus dentes, rasgando a embalagem.— Desculpe-me.— ele diz, freneticamente tirando sua calça.— Eu queria ser incrível pra você. Eu queria ser memorável, no mínimo.
Ele está sem calça agora. Ele está me olhando nos olhos, mas eu estou achando difícil manter contato visual com ele, porque agora ele está sem cueca. Preciso admitir, ele sem roupa é a minha visão favorita agora.
— Mas se eu não estiver dentro de você em dois segundos, isso vai ser realmente constrangedor pra mim.— ele caminha depressa para mim e de algum jeito coloca a camisinha ao mesmo tempo em que separa meus joelhos com a outra mão.
— Prometo que vai ser rápido e a seguir dou-te toda a atenção que mereces.— ele diz, parando entre as minhas pernas, esperando pela minha aprovação.
— Gibi.— eu digo,— Eu apenas quero você dentro de mim.
— Gibi?— ele ri.
Sorrio, percebendo que deixei escapar o nome imaginário que o dei.
— Obrigado.— ele suspira, beijando ternamente os meus lábios.— E meu nome é Marcus.
Ele pega minha perna por trás do joelho com uma mão, e então seus lábios encontram os meus. Ele me penetra tão inesperadamente forte e rápido que eu praticamente grito na sua boca. Ele não para de me perguntar se está me machucando. Ele não desacelera. Ele entra mais forte e mais fundo até que não há nenhuma maneira para estarmos mais próximos.
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As histórias que contamos para sobreviver
RomanceCalliope muda-se de uma cidade pequena na Montana para a grande Seattle com o objectivo de deixar seu passado tumultuoso para trás e começar um novo capítulo. Desesperada para se enturmar na nova empresa e tornar-se efetiva, ela inventa histórias so...