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𝗘𝗧𝗛𝗔𝗡 𝗭𝗜𝗟𝗟𝗢𝗪 ☾


Maratona 1/2

Semanas depois...


A via se passou semanas desde a última vez que vi Hanna. Não faço ideia do que aquela mulher falou para ela, mas seja o que for, eu preciso falar com ela, preciso vê-la, eu preciso dela.

Eu a procurava pela escola em todo lugar, mas não a encontrava. Isso é tortura!

Enquanto caminhava pelos corredores cheios da escola, olhares eram direcionados para mim.

Infelizmente, não achei Hanna, mas encontrei Emma.

- Emma. – Tiro minha atenção do livro que estava lendo. Posso falar com você?

- Poder, pode, né.

- Onde a Hanna está?

- Por que quer saber?

- Porque quero vê-la.

- Ela está em casa.

- Por qual motivo?

- Ela se machucou. – Observo ela ficar tensa.

- Como assim, se machucou?

- Eu não sei, tá bem? – Em passos apressados, a garota se afastou.

Merda.
___________

Já era noite e eu estava parado do lado de fora da casa da Hanna, abaixo da sua janela.

Peguei uma pedrinha e joguei na sua janela, na esperança de que ela aparecesse...

Eu queria muito saber como ela estava, por isso não vou desistir facilmente.

Então, quando estava pronto para jogar outra pedrinha, ouvi leves barulhos na janela.

E lá estava ela: seus cabelos ruivos levemente bagunçados, seu pijama preto que destacava sua pele pálida e suas bochechas arredondadas, tomadas pela cor vermelha.

Linda.


- O que você está fazendo aí? – sussurrou alto o suficiente para que eu entendesse.

- Eu precisava te ver.

- Já viu meu fã, agora pode ir. – ironizou.

- Eu não vou embora, Hanna.

- Você acha que consegue subir? – perguntou.

- Eu tenho certeza.

Estico o braço e consigo alcançar a borda da janela.

Me impulso e, com facilidade, entro no quarto.

- Você é louco.

- Por você.

- O quê – interrompo-a com um beijo.

Um beijo calmo pelo qual eu ansiava há muito tempo.


As mãos dela estavam no meu pescoço enquanto eu segurava sua cintura, aproximando-a de mim.

Infelizmente, a falta de ar chega e somos obrigados a interromper o beijo.

- Você não tem ideia de quanto tempo eu esperei por isso, ruivinha.

- Você precisa ir, seu louco – ela ri, claramente envergonhada.

- Eu vou, mas volto para te ver de novo, ruivinha – não a deixo rebater, pois saio pela janela.

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Por favor, não sejam leitores fantasmas, pois isso é completamente desmotivante para quem escreve.

Votem e comentem se estiverem gostando. ☆★

Beijos de luz da autora. 🌷🎀

Criminal - Ethan Zillow Onde histórias criam vida. Descubra agora