Minha (não tão) doce, Alice.

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Nome: Alice Nogueira dos Santos

Idade: 23 (16/05/2001)

Altura: 1,60

Status: Viva

Mãe: Olga Maria Nogueira (viva)

Pai: Pedro Joaquim dos Santos (morto)  

Codinome: Lince (a comparação veio de um amigo, referência aos seus olhos âmbar, sua agilidade, esperteza e furtividade, tudo que lembra o pequeno felino).

Aparência:

Uma bela mulher morena, com pele bronzeada. Os olhos âmbar (cor de mel) são seu traço mais marcante. O rosto bem acentuado, com traços finos e leves, traz uma aparência ainda mais juvenil para ela.

Seus cabelos são de médio comprimento, entre abaixo do ombro e o meio das costas, no tom castanho médio/escuro. Seu corpo faz jus à sua nacionalidade. Suas curvas acentuadas são chamativas em um corpo atlético; seu quadril largo traz consigo uma bunda marcada, seja em seus ternos posturados ou suas habituais calças largas e casuais. Seus seios medianos são proporcionais ao resto de seu corpo. Devido às atividades físicas da academia e à prática de artes marciais, seu corpo é bastante tonificado, mas ainda de maneira feminina.

Como seu corpo está quase sempre coberto por roupas compostas, as pessoas geralmente não têm conhecimento do físico atlético da garota, o que a agrada bastante, pois os adversários a subestimam por seu tamanho e aparente porte frágil.

Personalidade e estilo:

Alice mantém uma postura séria na maior parte do tempo enquanto está sob sua persona, Lince. Ternos feitos sob medida para ela, calças sociais com suspensórios e uma camisa branca fina, além de uma bota preta lisa de cano curto social, são sua marca registrada. Esses elementos fazem parte de sua personalidade. Em momentos mais casuais, ela tende a usar calças descoladas, como cargo, jogger ou moletom, combinadas com uma regata ou um top esportivo.

História:

A vida obrigou Alice a ser uma mulher forte com apenas 13 anos. Tão jovem, teve que carregar o peso de ser uma vítima dentro de sua comunidade, chamada de assassina por todos que se julgavam "pessoas de bem". Rendida a isso, sabendo que sua vida sempre se resumiria a apenas isso, Alice subiu mais alto nos degraus dessa vida, tornando-se amiga da única pessoa que a apoiou e entendeu naquele momento - depois de sua mãe - Kelvin, mais conhecido como Kel, filho mais velho do dono do morro. Se Alice não tivesse estrangulado aquele garoto até a morte, Kel teria o feito, pois tal ato era banalizado entre os caras mais pesados do tráfico. A menina começou a viver da maneira que todos idealizaram para ela, se metendo com gente errada, fazendo coisas erradas, vivendo sua vida de maneira completamente "errada".

Mais tarde, aos 15 anos, Alice conheceu em um baile um colombiano chamado Juan. Após ter sido abusada sexualmente aos 13 anos, a garota não chegou a se envolver romanticamente com nenhum outro garoto, mas viu em Juan sua oportunidade de deixar o Rio, a favela, o Brasil e sua vida para trás. Juan era a porta de entrada para as ambições de Alice: ser maior, fazer parte de algo maior, tornar-se alguém a ser valorizada. Não importava para onde ela iria; ela apenas queria sair daquele lugar e se tornar uma grande mulher, longe daqueles pesos... Assim, aos 17 anos, Juan finalmente levou a garota para junto de si na Colômbia.

Como tudo no começo são flores, as coisas foram bem no primeiro ano, mas Alice estava preparada para os furacões, socos e tiros que precisaria trocar por sua liberdade. A vida "pacífica" entre Juan e a garota durou cerca de 4 anos. Aos 19 anos, a garota já havia conseguido uma posição dentro do cartel Guzmán, caindo nas graças do pai de Juan, que era o líder do cartel. Ela tinha uma boa relação com outros integrantes do grupo criminoso e até mesmo suas próprias conexões fora do cartel Guzmán. O crescimento e desenvolvimento de Alice eram satisfatórios na totalidade, mas não agradavam a Juan, que desenvolveu um ciúme desenfreado pela garota, em sua compulsão por controle absoluto sobre as coisas em sua posse.

Hasta el fuego- Armando Aretas Onde histórias criam vida. Descubra agora