Leona Collato
Sons de chuva, era o que eu mais adorava quando eu era criança. Tomar um bom nescau e assistir desenhos animados, era o que eu mais gostava também.
Eu nunca tive uma presença paterna, e se o meu pai aparecer na minha frente querendo um abraço, eu irei dar umas boas palmadas nele, mesmo sabendo que ele é o meu pai, não vou perdoar.
Perdi a minha mãe com meus 11 anos, apesar da minha pouca idade, eu me lembro que ela havia falado que ele tinha nos largado quando eu tinha 3 anos.
Me dói saber que ela teve que me criar sozinha, a minha mãe é uma mulher forte. Olivia Mendes, nunca esquecerei. Ela iria ser uma avó adorável para o seu neto.
Me sento na cama, com o barulho de trovão. Olhei para as cortinas, vendo que elas balançavam. Me levanto, pegando o meu robe. Passo pelo o meu corpo, caminhando até a porta de vidro. Assim quando eu faço menção de fechá-la, vejo uma presença de alguém, mas não era os soldados.
Tinha um corpo de uma pessoa jovem. Deixo os meus olhos entreaberto, para tentar enxergar melhor, mas assim quando eu vi de quem se tratava, arregalei os meus olhos.
Leona: Que.merda. - Disse pausadamente, totalmente surpresa.
Caminhei em passos largos, saindo do quarto. Desci a escada, vendo a Adelaide na sala de jantar.
Adelaide: Bom dia, querida. - Ouvir ela dizer, mas eu não respondo, pois eu estava apressada para abrir a porta.
Destraquei a porta, fechando os meus olhos logo em seguida. Era uma chuva de vento.
Cada vez que essa figura masculina se aproximava, mais receosa eu ficava.
Alguma coisa me dizia que não era pra eu abrir, mas eu sou fraca demais e tenho um bom coração. Se fosse comigo, eu queria que eles fizessem isso por mim.
Mas acho que isso não irá acontecer, já que eu não sou idiota o suficiente para sair de casa em um dia chuvoso.
Tom: Acho....acho bom você ter aberto a porta para mim. - Vejo ele com uma garrafa de vodka. Engulo em seco, vendo que essa foi uma péssima idéia.
Leona: O quê você está fazendo aqui? Vou ligar para seu irmão. Você não parece está bem! - Digo, tentando ser calma com um bêbado irresponsável.
Tom: Falar com o meu irmão? Não acha que você já estragou demais a minha família. - Ele deu ênfase na palavra minha.
Engulo em seco, quando ele sobe a pequena escada da casa.
Leona: Você só vai entrar, se jogar essa bebida fora. Por favor, Tom. - Ele sorrir, um sorriso debochado e forçado. O mesmo bebeu o resto da bebida, que estava na garrafa...em um só gole. Tom joga a sua bebida para bem longe de casa.
Tom: Posso entrar...madame? - Ele perguntou, se aproximando e entrando, sem ao menos me der a chance de respoder.
Leona: O que você quer aqui? Vai fofocar para a Hannah? - Perguntei, vendo ele observar a casa. Ele se vira, com as mãos em seus bolsos.
Tom: Fofocar? Fofocar? - Mordi os meus lábios com força. - Olha...eu estou bastante indignado com essa acusação. Eu sou um fofoqueiro? - Engulo em seco. - A vida toda os meus irmãos me taxaram como um fofoqueiro, e eu não tinha tempo para negar, pois eles me batiam. - Eu fecho a porta, olhando para a Adelaide, ela olhava tudo com atenção.
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Desejo incontrolável |+18 🚨
FanficDepois de aceitar o pedido do seu chefe, assinou a sua sentença de morte. Ariela é uma mulher de 20 anos, trabalha em um estabelecimento de 24 horas, mas assim que ela aceita o turno da madrugada, ela cruza o caminho de três irmãos, que fazem parte...