Desejo incontrolável |+18 🚨

Capítulo 13

Leona Collato

Leona: Que porra é essa, Dama? - Perguntei vendo ela fazer uma pose ridícula no pole dance.

Alice: Sabe fazer melhor? - Dou de ombros, negando. - Sei que sim. Você é uma caixinha de segredos. - Ela saiu do pole dance. - Tenta lá. - Dito isso, ela aperta um botão na pequena caixa de som.

Leona: Não, não. Sou péssima em tudo. - Digo gesticulando as mãos. Ela me puxa, caminhando até o pole.

Alice: Vamos, Angel. Está chegando na melhor parte. - Ela diz.

Leona: Não sei que música é. - Nego. Ela me olha chocada.

Alice: Como não? I put a spell on you é a melhor música para fazer sexo. - Faço careta. - Apenas tente. - Bufei rindo. - Agora ande, quero ver esse espetáculo.

Caminhei em passos lentos até o pole dance. Subi as escadas, pegando o ferro. Respirei fundo, rodando o meu corpo lentamente.

Leona: Apenas sei fazer isso. - Rir de nervoso.

Alice: Tenho certeza que você sabe mais. - Nego.

Tento rodar ficando com a minhas pernas no pole dance, e eu consigo.

Alice: Isso vadia! Eu quero sedução. - Ela diz quase gritando. Rir jogando a minha cabeça para trás.

Fico de frente, colocando as minhas mãos no ferro. Me agachei lentamente. Vejo um homem entrando na boate, arregalo os meus olhos, ao ver Otto.

Não saio da mesma posição, apenas fico ali, olhando para ele. Vejo o Otto morder os lábios. Neguei, saindo do pole dance.

Desço as escadas lentamente, o olhando com intensidade. Jogo a minha cabeça para o lado, fazendo biquinho. Alice franzi a testa e segue o meu olhar. Ela logo vira o rosto, revirando os seus olhos.

Ela então levanta da cadeira, pegando o balde. Ela me olha, esperando pegar o meu.

Otto: Saia garota! Preciso ficar a sós com ela. - Ele mal olha para a Alice. A mesma apenas saiu sem dizer nenhuma palavra. Ele passa as mãos em sua barba, um pouco nervoso. - Que show de horrores foi aquele?! - Não sei se foi uma pergunta ou uma afirmação.

Leona: Eu apenas dancei. Era apenas uma brinc....- Ele me interrompeu.

Otto: Não estou falando daqu...- Ele para de falar, assim quando olha por cima dos meus ombros. - Sabe aonde está Madame? - Perguntou, eu fico confusa, seguindo o seu olhar. Vejo Rubi olhando para nós. Eu volto o meu olhar para o mesmo, eu o olho de cima a baixo sem expressão.

Rubi: Eu posso levá-lo até ela. - Ouvir a sua voz.

Otto: Volte a trabalhar, vadia! - Ele quase grita ao dizer. Eu a olhei, vendo ela saindo em passos lentos, como se isso não te abalasse.

Sinto mãos grandes pegarem os meus braços, ele me obriga a caminhar. Subimos as mesma escadas que já virou rotina para mim. Eu não dizia nada, apenas cansei de encontrar motivos para brigar.

Assim quando ele passa o cartão, ele abre a porta e entrou me puxando. Ele fecha a porta, suspirando pesado.

Cruzo os meus braços, o olhando cansada fisicamente. Os trabalhos estão me matando, isso é fato.