꧁ ☆ 𝓞 𝓜𝓮𝓬𝓪𝓷𝓲𝓬𝓸 ☆ ꧂

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BOM, EU HAVIA PROMETIDO A ALGUÉM NOS COMENTÁRIOS NO CAPÍTULO ANTERIOR QUE POSTARIA ATÉ SÁBADO, E É CLARO QUE AQUI ESTÁ COMO PROMETIDO, MAS TENHO A IMPRESSÃO QUE NÃO FICOU TÃO BOM ASSIM.
ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO.
DIA 27 É O GRANDE DIA, ESPERO QUE DÊ TUDO CERTO PARA WADE, E DIGO ISSO NÃO PORQUE ELE É BONITO E SIM PORQUE A SUA VERSÃO E BEM INTERESSANTE E EU ACREDITO.







"Duas semanas se passaram após o encontro com os amigos de Ashley, não consegui manter minha sanidade por muito tempo, um hora foi tudo que consegui, acabei vomitando todo o meu lanche da tarde, o cheiro de cerveja, o som de músicas com letras que não me agradavam muito, os jovens fazendo uso de algo que eu abominava... Enfim, felizmente após isso Ashley acabou percebendo que eu não estava realmente bem, viemos para casa e no caminho William insistiu para passarmos no hospital mas recusei persistentemente.

Tudo que mais queria era entrar no meu quarto e deitar na minha cama aconchegante. Sabia que não seria uma boa ideia, que iria me arrepender de ter ido. Então não teria passado mal, teria dormido cedo mas ficaria bem... E não teria me esbarrado com o amigo de William, Wade.
Ontem descobri que seu sobrenome é Wilson em uma conversa com Ashley. Wade Wilson, o sobrenome vem de sua família adotiva.

Quinze dias é tempo que não o vejo, certamente porque estou em casa, talvez se decidisse entrar em um banheiro público o viria. Não parei de pensar em seu rosto quando saiu da casa de Verônica, estava preocupado com algo ... incomodado. E seus olhos, tinha algo neles, mas não sei o certo o que é ... enfim estes foram os meus últimos dias tão tediosos, William está trabalhando muito ultimamente com um amigo, Steve, pelo que lembro de Ashley mencionar. Estamos dentro do apartamento, sem fazer absolutamente nada de interessante, e pela primeira vez em muito tempo, isso está me incomodando."

Elena parou, observou as linhas que havia escrito, então reprovou com a cabeça ironicamente. Ela não conseguia acreditar, estava ali com seu diário de infância aberto, preenchendo páginas vazias sobre sua vida.
Por um lado se sentiu envergonhada em escrever sua vida, o hábito infantil e ultrapassado, mas por outro se sentiu bem em desabafar através de palavras aquilo que não poderia conversar com ninguém, seus pensamentos mais profundos, mais confusos, o que estava no fundo de sua alma, e no fim ninguém a julgaria, precisava apenas ser ouvida. Olhou para algumas folhas, as quais havia escrito em sua infância, queria ler, realmente queria saber, mas isso a machucaria, em sua memória ela não se recordava dos mínimos detalhes de sua vida, da sua infância, mas naquele diário estava os meninos detalhes, cada dor, cada sentimento, cada letra escrita querendo desabafar.

"Não." Ela disse a si mesma. Fechou o caderno e o guardou, desta vez em uma gaveta na escrivaninha e a trancou com a chave que mantinha em sua bolsa. Confiava plenamente em sua amiga, mas não queria ver algo que a comprometesse jogado pela casa. Sentiu o cheiro de algo sendo torrado, caminhou nos corredores, e viu Ashley mexendo algo na panela enquanto rebolava sutilmente, seus cabelos loiros estavam presos, apesar de estar de fone, o volume estava tão alto que Elena poderia ouvir o rock pesado tocando no celular. Ela riu, cruzou os braços, sentou-se na mesa próxima ao balcão e a observou. Ashley virou-se para pegar um pano e gritou quando se deparou com ela. Ambos se assustaram e soltaram risadas.

- O que está fazendo? - Elena perguntou olhando para o fogão.

- Alguém tem que cozinhar, e apesar de estar presa aqui dentro, isso é a única coisa que me distrai. - Explicou, retirando o fone dos ouvidos e colocando-o junto com o celular sobre a mesa.

- Estranho isso, você não costuma ficar em casa, apesar de seu namorado estar ocupado, isso não te prende aqui comigo.

- É como você disse Elena, eu namoro, não ficaria bem estar com os amigos do William sem ele.

VOCÊ MORRERIA POR MIM? (Wade Wilson)Onde histórias criam vida. Descubra agora