꧁ ☆ 𝓞 𝓒𝓸𝓷𝓯𝓻𝓸𝓷𝓽𝓸 ☆ ꧂

129 11 16
                                    


Amigs, eu tava na farra da política, então me desculpem por não ter postado mais, tava tão envolvida nos comícios do meu prefeito que eu acabei esquecendo 🫦.
Socorro, eu sou a pior autora de fic dessa plataforma 🥹.
Bora lá, manos e manas.

.
.
.

A porta do apartamento estava entreaberta quando chegou do mercado, mas não temeu, estava esperando alguém chegar, e além dela somente outra pessoa tinha uma cópia da chave.
Ela a avistou de costas, sentada no sofá procurando algo na mochila. Os cabelos loiros estavam assanhados pelo vento que entrava pela janela.

— Ashley? — caminhou em direção a ela.

— Elena? Ai meu Deus! — virou-se para abraçá-la.

Ashley era mais alta que ela, e ainda mais branca. Algumas espinhas no rosto, mas nada tão exagerado. Envolveu fortemente nos seus braços. Alguns gritinhos foram soltados.

— Ah garota, eu estava com tanta saudade de você, não imagina o quanto. — Ashley disse soltando ela aos poucos.

— E você não imagina o quanto eu senti sua falta, esse “AP” não é o mesmo sem você. Onde está William?

— Foi visitar a mãe dele, me deixou em frente ao prédio e passou direto para lá. Mais tarde ele vem me pegar para ir visitar ela. Ela não está muito bem, sabe?

— Eu sinto muito, Ashley. — disse, segurando a mão da amiga.

— Não se preocupe, ela vai ficar bem, como na outra vez, lembra? Ele disse que também vai procurar alguém para ajudá-lo novamente na oficina, sabe se Wade já arrumou um emprego?

— Eu? — perguntou, arregalando os olhos. — por que eu saberia?

— Não sei, você esteve aqui nos últimos dias, apenas perguntei.

— Não, não que eu saiba.

— Então tá, né? E como você está? Quero dizer, diante de tudo que aconteceu?

— Estou bem! — disse engolindo seco. — obrigada. Graças a Deus eu estou bem. Mas não posso dizer o mesmo sobre as outras pessoas. Você ligou para a Verônica?

— Liguei, mas o celular está desligado. Tenho medo de que algo pior tenha acontecido com ela.

— Eu também, você acha que …

De repente, ela foi interrompida. A voz masculina empurrando a porta, dando leves batidas à medida que a abria, para avisar que estava entrando. Então lembrou-se que havia esquecido de fechar a porta.

— Com licença! — o homem fardado disse.

— Sim, em que posso ajudá-lo!? — Ashley perguntou, tomando a frente de Elena.

— Elena … Ela mora aqui? — ele indagou.

Ashley e Elena trocaram olhares rápidos. Elena sabia o porquê, mas ainda assim atreveu-se a questionar.

— Sou eu, o que deseja?

— Sou oficial de justiça, tenho uma intimação para a Senhorita Elena. Precisa comparecer à delegacia amanhã bem cedo para um interrogatório.

— Tudo bem! — ela aceitou. Concordou sem pensar muito, sabia que uma hora ou outra viria, e a verdade é que só estava esperando.

— Mas porquê isso? — disse Ashley fitando Elena.

— Eu fui a única que sobreviveu ao massacre, Ashley, tudo bem, não há o que temer.

Ao menos era o que ela disse a si mesmo.
“Não há o que temer!”
Mas tinha muito o que temer. Temia a verdade que poderia surgir a qualquer momento, embora sempre detestasse mentiras, neste momento ela teve certeza que nem sempre a verdade tem que ser dita, às vezes a verdade pode machucar, ou até mesmo matar. E ela sabia que este era um dos casos.

VOCÊ MORRERIA POR MIM? (Wade Wilson)Onde histórias criam vida. Descubra agora