꧁ ☆ 𝓥𝓸𝓬𝓮 𝓮 𝓼𝓸 𝓜𝓲𝓷𝓱𝓪 ☆ ꧂

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IRIA POSTAR O CAPÍTULO DEPOIS, MAS ME APRESSEI POR CONTA DE UMA LEITORA (MYLLA_SIXX).
ELA COMENTA BASTANTEE, E É SEMPRE MUITO ATIVA NA HISTÓRIA.
DEDICO A ELA EM ESPECIAL POR SER SEU DIA...
FELIZ ANIVERSÁRIOOO.

AMO CADA UM DE VOCÊS ❤️
FAVORITEEEEM E COMENTEM O QUE ACHARAM.


Após cinco ligações consecutivas, ela não desistiu, continuou tentando, uma ligação após a outra. Ela não sabia o certo o que queria. Por um lado desejava que alguém atendesse, por outro uma parte de seu coração recusava-se a conhecer a verdade.

— Droga! — resmungou.

Tentou novamente mas não obteve êxito.
Todas as chamadas caíam na caixa de mensagem. Ela agendou o contato para evitar que o perdesse. No banco do motorista, ela pôde sentir, ainda que fosse bem pouco, mas reconheceu o aroma fresco de seu perfume impregnado no banco.
Como na vez em que se esbarraram no andar de cima da casa de Verônica. Ela ficou dias com aquela fragrância em suas narinas.

Mas como poderia então falar com ele…
Recordou-se de ter salvo o número de Mila no dia em que encontrou Verônica no supermercado.
“Mas seria uma boa ideia?” ela pensou.
“Não, é melhor não, o carro dele está comigo. Ele não iria se desfazer dele assim … ele vai ter que vir atrás dele uma hora ou outra, e nesse instante ele vai ter que falar.

Ela se assustou, o celular começou a tocar, e seu coração disparou.
Era o tal Éric. Havia persistindo tanto em ligar, e agora que finalmente iria conseguir ela se cercou em um dilema.

— Alô?

— Olá! — era a voz de um homem, grave e robusta, como de um homem bem mais velho, trinta e cinco, ela chutaria.

— Oi, com quem eu estou falando? — perguntou desconfiada.

— Com quem você quer falar? — retrucou ele.

— Eu … não sei.

— Ué, moça. Você liga tantas vezes para um número e não sabe nem com quem quer falar. — ele parecia falar com cautela, medindo vagarosamente as palavras que saiam de sua boca.

— Me desculpe, eu acho que liguei para o número errado. — desligou.

“Melhor não criar problemas, nem sei quem é ele e nem se posso confiar.”

Ela fechou o porta luvas, mas não guardou a carteira dele, fechou a porta do carro, olhando o estacionamento vazio a sua volta, ninguém mais além dela ali, somente os carros à sua volta.
Entrou no elevador. Retirou a identidade e por um instante analisou a foto de Wade. Parecia ter sido tirado há pouco tempo. Se ao menos tivesse o conhecido a mais tempo … conhecido mais a sua história … nada mais além de algumas ficadas.

“Maldito dia que o conheci. O dia em que fui aquela maldita festa, certamente não estaria nesta situação. Eu gostaria de tirá-lo da minha mente, esquecer que o conheci, mas não posso nem mesmo forçar meu próprio coração, fazê-lo obedecer. Deus me perdoe, eu aqui viajando em meus próprios pensamentos enquanto as famílias das vítimas choram.”

De repente, sentiu algo arder no rosto. Passou a mão e verificou no espelho da penteadeira. Já tinha esquecido dos arranhões que Mila havia deixado. Mais cedo quando lavou o rosto não tinha sentido, ao menos não se lembrava.

“Aquela doida varrida. Ela teria me matado se ele não tivesse impedido.”

Soltou forte o ar dos pulmões. Deitou-se na cama, olhando para o forro do teto. A cabeça refletindo. Indo e vindo. Os olhos pesados, escurecendo cada vez mais, e não se deu conta de quando caiu no sono. O relógio de parede marcava 11:00hrs.

VOCÊ MORRERIA POR MIM? (Wade Wilson)Onde histórias criam vida. Descubra agora