max x Charles= lestappen

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A porta da enfermaria se abriu com um click, rangendo a velha madeira ao abrir

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A porta da enfermaria se abriu com um click, rangendo a velha madeira ao abrir.

A primeira coisa que notei foi o branco pálido do gesso, meu olhar subiu para o rosto do garoto os olhos baixos se ergueram para encontrar os meus como se sentisse que eu o estava mirando.

-Vamos? - Sua voz rouca pergunta.

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O carro permanece em silêncio por um tempo, ele encara a paisagem e eu tento prestar atenção na estrada, a culpa me consumindo como larvas em um cadáver.

- Amor.... - Tento.

- Não e hora para isso Max.- Disse insistindo no silêncio.

Sei que ele está com raiva, mas mesmo assim não quer me magoar, está trocando os gritos por silêncio.

- Eu quebrei a porra do seu BRAÇO, como não e hora para isso Charles?

- Não é sua culpa, estávamos treinando querido.

- Não, Charles...-Suspiro- Você sabe que quando assuntos pessoais entram no meio, o treino deixa de ser treino.- Eu não queria que ele se enterrasse em suas malditas narrações de novo.

- E?- Esse tapado desgraçado.

- É- Reafirmo enquanto estaciono o carro em uma rua que está vazia a está hora.

-... Por que quer falar sobre isso se você sabe o que aconteceu?- Ele disse finalmente me olhando como um maldito felino, me encarando com aquele oceano verde.

- Por que você continua agindo como se eu fosse inocente!EU QUEBREI A PORRA DO SEU BRAÇO POR CIÚMES AMOR!... MAS QUE DROGA CARA FALA ALGUMA COISA!!

- EU NÃO SEI O QUE DIZER CARALHO!!- Devolveu claramente cansado.

-ÃÃNNN? MERDA SEI LÁ, TERMINA COMIGO! DIZ QUE SOU DOENTE, POR QUE E OQUE PARECE SABE!- Grito tentando ser claro, não com ele, mas comigo mesmo.

Sempre fomos assim, brigamos o tempo todo, mas sempre foi aquela implicância que escala para uma briga que geralmente resolvemos entre lençóis e gemidos. Mas não dessa vez, dessa vez não fui capaz de controlar esse ciúmes possessivo quando a merda do nosso treinador substituto deu em cima do meu namorado no meio do aquecimento.

Crescemos juntos, sempre brigamos, sempre implicamos um com outro, sempre provocamos um ao outro, mas quando ele correspondeu as investidas do nosso treinador substituto, eu não senti a vontade divertida de zoar com aquilo ou reprendelo.

Me senti consumido pela vontade de mostrar que tinha posse e que podia fazer a merda que eu quisesse com o que é meu, e me sentia culpado por me sentir assim.

- Eu não vou terminar um relacionamento de 5 anos por um maldito braço quebrado.- Exasperou o outro.

- Pois deveria!- O Verstappen bufou.

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