Após a morte de seus pais quando era criança, Liv Rooney Routledge precisou ir morar com seu tio, Big John Routledge e seu primo John B. O tempo passou e agora os pogues viviam a vida tranquila em Outer Banks, até o dia que Big John desapareceu mist...
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Sisters never pack up, we always run back love. Irmãs nunca se abandonam, nós sempre fazemos as pazes.
— Lady Gaga.
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A noite havia chegado à ilha. Depois da briga com Kiara, Liv decidira ficar em seu quarto pelo resto do dia. Ficou deitada por tanto tempo, olhando fixamente para o teto, que acabou pegando no sono. Quando acordou, levantou-se rapidamente de sua cama no castelo e, num estalo, lembrou-se do conforto do sono que tivera no quarto em TannyHill. A diferença de conforto era gritante. Por mais que a cama na casa dos Cameron fosse mais confortável, aquele castelo ainda era seu lar – e, por ser assim, se tornava mil vezes mais acolhedor.
A loira se levantou e, lentamente, foi em direção à sala. Lá, os meninos, que antes estavam reunidos, já deviam estar em suas respectivas casas há algum tempo. Já era bem tarde, e Liv percebeu que dormira demais. John B, a essa altura, já deveria ter voltado para a casa de Ward, e ela, provavelmente, também deveria ir embora. Porém, sentia que Ward Cameron só lhe oferecera abrigo por causa de John B, e imaginava que o homem nem sequer notaria sua presença naquela casa. Mal sabia ela que Ward era alguém repleto de surpresas. E ele sabia exatamente o que estava fazendo.
Sentindo-se ainda abatida pela briga com sua melhor amiga, Liv resolveu sair do castelo. Precisava fazer algo além de ficar jogada na cama, olhando para o teto. Caminhou até o cais onde brigara mais cedo, e se sentou na beirada, molhando os pés na água. A sensação era gelada e refrescante, um contraste nítido com a noite quente que começava a se instalar em Outer Banks.
— Ah, meu Deus, você quer me matar de susto! – ela gritou, enquanto uma porção de cabelos loiros surgia de repente da água. — Eu pensei que fosse uma assombração! – disse, colocando a mão sobre o peito. O menino virou a atenção para ela.
— Eu que digo. Você não estava aqui há um minuto atrás. – Ele passou a mão pelo rosto, tirando a água que respingara quando mergulhara.
— O que você tá fazendo aqui? – ela perguntou, e ele olhou ao redor como se fosse óbvio.