Após a morte de seus pais quando era criança, Liv Rooney Routledge precisou ir morar com seu tio, Big John Routledge e seu primo John B. O tempo passou e agora os pogues viviam a vida tranquila em Outer Banks, até o dia que Big John desapareceu mist...
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I can see the way, I see way you look at me And even when you look away, I know you think of me I know you talk about me all the time again and again.
Eu posso ver o caminho, vejo o jeito que você olha para mim E mesmo quando você desvia o olhar, eu sei que você pensa em mim Eu sei que você fala sobre mim o tempo todo, de novo e de novo.
— Avril Lavigne.
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O furacão foi simplesmente devastador. A chuva era tão intensa que qualquer um poderia acreditar facilmente que Outer Banks iria sair voando a qualquer momento. O vento era forte e as árvores da ilha balançavam tanto e as menos resistentes começavam a cair. Era surpreendente a forma que o velho castelo suportou a forte chuva naquela noite, tendo em vista que até o antigo farol da ilha, parecia que iria despencar na água. Gradativamente, as luzes das casas na ilha foram se apagando naquela noite e o maldito farol, que girava ali no meio do mar, também se apagou. Era oficial, estavam todos sem energia.
Já era manhã cedo quando Liv resolveu finalmente acordar de vez. Levantou-se de seu velho colchão no quarto apertado, o corpo ainda pesado pela noite anterior. Ela se perguntou, meio divertida, meio exasperada, onde estava com a cabeça quando decidiu sair para surfar no meio da tempestade. Pelo menos, sabia de uma coisa: estava livre do serviço social, por enquanto. E, mais tarde, se lembraria de ser grata a Agatha.
Caminhando descalça pelo castelo, Liv procurava qualquer vestígio de energia. Ela parava em cada interruptor, ligando e desligando as luzes, mas como já sabia, era em vão. A casa estava em silêncio, sem uma centelha elétrica. Do jeito que as coisas eram para os pogues, a eletricidade só voltaria lá pelo fim do mês.
Após a tentativa frustrada de trazer alguma luz, Liv continuou perambulando pelo castelo. Seus pés faziam barulho no piso de madeira envelhecido até que ela se deparou com o primo, largado no centro da sala, parecendo mais um monte de roupas jogadas ali.
— Ei, Johnny — ela se aproximou, inclinando-se para olhar melhor. Usou o dedo indicador para cutucar seu rosto... molhado? — Olha, bom que você nem precisa tomar banho, tem uma goteira bem na sua cara — ela brincou. Finalmente, ele abriu os olhos, parecendo um zumbi saindo de um longo sono.