Capítulo II

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"Não aspiro a ser como os outros pilotos; quero ser único à minha maneira." — Lewis Hamilton

Phuwin estava nos bastidores do treino livre dois, acompanhando tudo com Love. Eles observavam atentamente os monitores enquanto os carros faziam suas voltas rápidas pela pista. Prim e Book tinham feito o mesmo durante o TL1 e tinham gravado suas atividades com Nando naquela manhã. Phuwin e Love fariam suas gravações mais tarde, após o encerramento das atividades, desta vez com Pond.

Phuwin ainda não tinha visto Pond pessoalmente naquele dia, mas sabia que ele estava trabalhando arduamente na garagem, ajustando o carro junto com os mecânicos. Agora, ele apenas o observava pelos monitores, impressionado com a velocidade e a precisão de Pond na pista

Love, ao seu lado, filmava tudo com o celular. "Sara" - chamou ela: - "você pode informar aos seguidores da Tommy como funciona um treino livre na Fórmula 1?"

Sara, a gerente de mídia, sorriu e assentiu antes de começar sua explicação: - "Claro, Love," disse ela com entusiasmo: -  "Os treinos livres são uma oportunidade essencial para os pilotos e equipes ajustarem o carro e se prepararem para a corrida. Geralmente, temos três sessões de treino livre: duas na sexta-feira e uma no sábado, antes da qualificação. Durante esses treinos, as equipes não só trabalham em estratégias e experimentam diferentes compostos de pneus, mas também ajustam as configurações do carro para obter o máximo desempenho possível. É um período crucial para coletar dados e fazer todos os ajustes necessários antes do que realmente importa: a qualificação e a corrida."

Enquanto Sara falava, Phuwin ouvia atentamente, mas seus olhos permaneciam fixos na tela, onde Pond completava mais uma volta rápida. Ele mal conseguia acreditar na complexidade e na intensidade do que estava acontecendo. Tudo parecia muito mais intrincado e estratégico do que ele jamais imaginou.

Love notou a atenção fixa de Phuwin na tela e deu um leve sorriso, inclinando-se para provocá-lo suavemente: - "Você está realmente imerso nisso, hein?

Phuwin girou os olhos de maneira divertida: -  Ah, você sabe como sou curioso. - respondeu com tom de voz animado: -É tudo tão diferente do que estou acostumado. Acho que estou apenas... absorvendo a experiência." - Ele deu de ombros, ela sorriu.

Com um sorriso divertido, ela disse: - É, realmente um universo interessante.

Pond dirigia com uma concentração feroz, sentindo cada curva e reto da pista como uma extensão de seu próprio corpo. Ele estava aliviado e satisfeito por sentir que o trabalho árduo dele, dos engenheiros e dos mecânicos havia valido a pena. O carro estava mais rápido, mais leve, respondendo perfeitamente aos seus comandos.

Enquanto ele acelerava na reta principal, sentiu uma onda de satisfação. Era isso que ele buscava: a sensação de estar em sincronia com a máquina, desafiando os limites e buscando a perfeição. Mas, de repente, algo mudou. Uma pequena vibração no volante, quase imperceptível no início, começou a crescer.

-Isso não é bom. - pensou Pond, apertando os lábios. Ele tentou manter a velocidade, mas a falha se tornou evidente. O carro começou a perder potência.

- Equipe, sinto algo errado. - disse Pond no rádio, tentando manter a calma enquanto guiava o carro para um local seguro: - "Estou perdendo potência. O que está acontecendo?"

Houve um momento de silêncio, seguido por vozes rápidas e tensas na outra extremidade.

- "Estamos verificando, Pond. Parece ser um problema no sistema de combustível. Estamos analisando os dados agora."

Pond fechou os olhos por um segundo, tentando controlar a frustração que crescia dentro dele. Ele havia dado tudo de si, e ver o carro falhar novamente era um golpe duro: - "Entendido. Estou parando o carro." - respondeu, sua voz carregada de desapontamento.

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