05

10 3 0
                                    

Felipe

Senti o primeiro soco na barriga enquanto dois arrombados vapores do morro me segurava, o Md desceu mais um soco. Me olhava com desprezo e eu encarava ele com ódio. Filho da puta.

O Galego se recusou a me segurar pra ele bater, e o arrombado pegou ele pra bater também. Jogaram meu corpo no chão no meio do matagal no fundo do morro, sabia que ele não me mataria, mas me bateria o suficiente e fazia o mesmo no Galego.

Quando parou de chutar meu corpo, mandou os vapores continuarem, os caras batiam abracei minha cabeça sentindo toda pancada possível. Minha vista pesou, e eu apaguei.

Acordei e não tinha ninguém mais, tava sem celular e sem rádio, a ideia era fingir assalto, com toda certeza do mundo. Fui ate o galego que tava desacordado e chequei o pulso, tava vivo.

Fiquei balançando o arrombado do galego e ele acordou sem entender nada.

Galego: Md é um arrombado - Falou sentando na arei - seu braço, acho que quebrou - Falou me encarando

FP: me ajuda aqui a levantar, pela fé - Falei e ele levantou e me ajudou.

Saimos do matagal e estavamos em um beco do morro, beco 11, segui descendo pra casa e a Isabela tava lá na porta e quando me viu veio ate mim.

Isa: Quem fez isso com você, passa seu braço pelo meu ombro, caralho Felipe que porra é essa???? Pamela corre aqui - Gritou e a galera toda olhando

minha mãe saiu de casa correndo, e apareceu ajudando a Isabela a me levar pra dentro de casa.

me levaram direto pro chuveiro, o Galego veio atrás, ele tava bem suave, acho que o pior foi a barriga mesmo, já eu, tava malzão.

A VIBE DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora