Felipe
Senti o primeiro soco na barriga enquanto dois arrombados vapores do morro me segurava, o Md desceu mais um soco. Me olhava com desprezo e eu encarava ele com ódio. Filho da puta.
O Galego se recusou a me segurar pra ele bater, e o arrombado pegou ele pra bater também. Jogaram meu corpo no chão no meio do matagal no fundo do morro, sabia que ele não me mataria, mas me bateria o suficiente e fazia o mesmo no Galego.
Quando parou de chutar meu corpo, mandou os vapores continuarem, os caras batiam abracei minha cabeça sentindo toda pancada possível. Minha vista pesou, e eu apaguei.
Acordei e não tinha ninguém mais, tava sem celular e sem rádio, a ideia era fingir assalto, com toda certeza do mundo. Fui ate o galego que tava desacordado e chequei o pulso, tava vivo.
Fiquei balançando o arrombado do galego e ele acordou sem entender nada.
Galego: Md é um arrombado - Falou sentando na arei - seu braço, acho que quebrou - Falou me encarando
FP: me ajuda aqui a levantar, pela fé - Falei e ele levantou e me ajudou.
Saimos do matagal e estavamos em um beco do morro, beco 11, segui descendo pra casa e a Isabela tava lá na porta e quando me viu veio ate mim.
Isa: Quem fez isso com você, passa seu braço pelo meu ombro, caralho Felipe que porra é essa???? Pamela corre aqui - Gritou e a galera toda olhando
minha mãe saiu de casa correndo, e apareceu ajudando a Isabela a me levar pra dentro de casa.
me levaram direto pro chuveiro, o Galego veio atrás, ele tava bem suave, acho que o pior foi a barriga mesmo, já eu, tava malzão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A VIBE DO MORRO
Teen FictionIsadora, filha do dono do morro com um amor de infância onde não sabemos se sobreviverá ao tempo, mas amores reais sobrevivem, certo? Ou não?