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Sanzu recusou a moça que se aproximava dele. Seus olhos observavam cada mínimo movimento que Kenji fazia.

Quando ficamos de costas para ele, senti seus olhos queimando em minhas costas. Queria ver a cara que ele fazia quando a mão de Kenji ficou no meio das minhas costas, quase descendo para a minha bunda.

Kenji: Isis, esses são meus companheiros de trabalho. Rapazes, esta é a senhorita Isis Valverde.

Sn: Boa noite, cavalheiros. Prazer em conhecê-los.

??: O prazer é todo nosso, senhorita. Sou Kenjaku Nakashima e esses são meus irmãos, Han e Jun.

Eles acenaram com a cabeça, e Kenji me guiou para que eu me sentasse ao seu lado.

Agora estava sentada frente a frente com Haruchiyo, que não parecia nada feliz pelos olhares dos quatro homens que estavam à mesa comigo.

Han: Com o que trabalha, senhorita Isis? Bom, um palpite pela sua beleza: acho que trabalha como modelo, ou estou enganado?

Sn: Obrigada pelo elogio, mas longe disso. Não tenho altura suficiente para as passarelas; trabalho em uma empresa – falo com um sorriso, olhando para o homem que não parecia ter gostado muito da minha presença.

Jun: Então temos alguém que entende de negócios entre nós, homens. Alegrem-se! – Sua fala sarcástica me fez rir.

Sn: Oh, querido, claro que entendo de negócios, ou não estaria no ramo, não acha?

Os outros três homens gargalharam da cara que Jun fez, como se fosse me estrangular. E ele não era o único, pois estava com a mão apoiada no peito de Kenji, enquanto ele apoiava a mão em minha coxa exposta. Sanzu o olhava como se sua cabeça fosse rolar a qualquer momento.

Kenjaku: Perdão, senhorita, mas sabe com quem está lidando? Nossos sobrenomes são bem conhecidos nos ramos de negócios. Nunca ouvimos o sobrenome Valverde no Japão.

Sn: Sou brasileira, não me admira não ter escutado meu nome. Afinal, cheguei recentemente para mudar um pouco o amplo horizonte. Uma ótima jogada, não acha, senhor Nakashima? – Falo ao levar um dos copos de uísque fornecidos por Sanzu aos lábios.

Espero que não tenha droga aqui, seu…

Kenji: Por isso sua beleza é excepcional. Uma beleza exótica. – Quer me engaiolar, brother?

Jun: Não somos só conhecidos pelas empresas, garota petulante. – Fala mais, querido, fala mais. – Podemos destruir sua empresa por sua arrogância em nos tratar como pobres coitados.

Sn: Perdão. Adoraria lhe ver tentar. – Bebo mais um pouco do uísque, olhando nos olhos dele. – Não se engane, caro. Nem todos têm medo de ameaças, e cão que ladra não morde.

Kenji: Jun, Jun, não são fodas as moças que não sentem medo de ameaças. – Fala olhando para o cara à sua frente. – Às vezes… temos que fazer com que sintam medo.

Quando estava quase encostando sua mão em minha garganta, eu a parei, olhando para ele com tédio.

Sn: Obrigada, rapazes, vocês já me deram todas as informações de que precisava… agora não possuem nenhuma utilidade para mim.

Quebrei o antebraço dele, o fazendo gritar.

Kenji: Sua desgraçada!

Sn: SENHORA DESGRAÇA PARA VOCÊ!

Jun enrolou a mão em meu cabelo, e como o previsto, ele ficou sem ela…

Sanzu: Achei que não ia agir nunca.

Kenji: Bonten? A vadia trabalha para a Bonten! Matem eles! Matem o cachorro louco do Mikey! A vadia nós vamos torturar!

Sn: Vadia? Eu sou a melhor executiva, para sua informação! – A pistola que estava na cintura dele foi pega por mim, que a disparei contra ele.

Sanzu On

Eu não sei quem mato primeiro! A Isis, por deixar vermes tocarem na pele que só eu posso, ou se os mato e aplico uma punição nela depois.

A ideia da punição me agrada mais.

Não foi difícil degolá-los. A balada estava um caos, então só a peguei e saímos para a residência da Bonten.

Sanzu: Sua missão envolvia morte?

Sn: Só em casos de eles descobrirem minhas intenções.

Sanzu: Ótimo. Eles iam morrer mesmo.

Beijos. Até o próximo capítulo ✨

Bad GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora