Prólogo

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Roman Pyotr

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Roman Pyotr

Eu nunca vi uma mulher dançar com o olhar arisco, com o olhar de "me toque se conseguir", não como eu vejo agora. Seu olhar é como de uma onça selvagem, atraindo homens e mulheres para arrebatá-los. Seu corpo se movimenta no ritmo lento da música, ela se esfrega na barra e no chão. Observo as notas serem jogadas pra si, mas ela não faz nem menção de pega-las

Então, a música se encerra e o palco fica escuro. Vejo a linda mulher sair do palco apressada, quando oito homens aparecem no seu campo de visão

- Ah, Desculpa! - volto para realidade quando o pequeno corpo se choca a mim, e percebo que era a mulher em cima do palco

- Magina krasivyy, fugindo dos seguranças? - me refiro ao amontoado de homem que a chamava

- Seguranças? Não, são meus irmãos, russo - ela ri ofegante

- Como sabia?

- Eu adoro a Rússia, sempre que posso dou uma passadinha lá - ela pisca pra mim

- Posso te pagar uma noite? - vejo a mesma arquear as sombrancelhas

- Eu não sou uma prostituta, não sou uma stripper, então não pode pagar uma noite pra mim

- Me desculpa, não quis ofendê-la - de repente, como da água pro vinho, vejo seu semblante sério desmanchar

- É a boate da minha família, eu estava dançando porque eu gosto, se isso te responde sua dúvida - a vejo se virar pra ir embora e imediatamente agarro seu braço

- Quero me desculpar com você, o que acha de sairmos daqui e conversarmos?

- Eu gosto de conversar - a mesma sorri pra mim, o que me faz repensar totalmente sobre ela - Me chamo Nadine

- Prazer krasivyy, me chamo Roman - Estendo minha mão para a mesma

(...)

- E sua mãe? - a olho e vejo seus olhos brilharem

- Ela morreu quando eu nasci, mas as madre's dos meus irmãos cuidaram muito bem de mim, como se eu fosse uma bonequinha - ouço sua risada

- Eu imagino - sorrio e vejo a mesma suspirar

- Talvez por eu não ter crescido em uma família convencional me tornou a sadicazinha que sou hoje - ela ri

- Eu digo o mesmo sobre mim - rio fraco - quando se cresce em um lugar meio violento como eu cresci a gente acaba gostando

- Como foi sua primeira vez com uma submissa? - ela me olha - eu imagino que pra você saber o que é ser, você também pratica - Nadine me diz como se fosse óbvio

Love is a bulletOnde histórias criam vida. Descubra agora