A chegada

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Nadine Brooks

Eu não recomendaria ninguém a pegar carona com Roman, ele provavelmente quebrou todas as leis de trânsito em menos de cinco minutos desde que colocou a mão nesse volante. Me chamem de ladra, de inconsequente ou do que quiserem, mas ainda me importo com a minha vida

- Para nesse posto, tô com fome

- Você não comeu nada no avião? - ele me olha irritado por ter cortado a diversão dele

- Comi - digo sorrindo pra ele de forma maliciosa

- Nesse posto não tem nada aberto - ele olha o relógio no seu pulso - já vai dar três da manhã

- E agora, eu fico com fome? - o olho e ele revira os olhos

- Podemos esperar aqui, até abrir - ele diz e dou um sorriso vitorioso pra ele

- Obrigadinha senhor Roman - digo tirando meu cinto - Então, animado pra conhecer minha família?

- Nenhum pouco - ele me olha

- Sabe, eu acho muito doido pensar que se eu não passasse tanto tempo com meus irmãos, eu provavelmente seria uma submissa - ele arqueia sua sombrancelha

- Não te vejo obedecendo alguma ordem, na verdade eu vejo sim, já vi uma vez - ele diz relembrando da nossa noite juntos

-Eu não sou o tipo de garota que obedece, sabe Roman?- digo retirando meu vestido de cetim escuro com detalhes dourados - Mas, você também não parece o tipo de homem que obedece

- E eu não sou Nadine - seu olhar é penetrante, sinto seus olhos queimarem a luxúria - Quem diria que a Vodca Italiana se iguala a Russa

- Eu avisei - pego a garrafa e vou até a poltrona que o mesmo estava sentado. Sua camisa estava atirada no sofá, eu conseguia ver suas cicatrizes que eram bem sexy's - Onde conseguiu elas?

- Não sou uma pessoa de sorte, sofri alguns acidentes durante minha vida - o mesmo me puxa para seu colo, espalmando minha bunda forte - Sai por aí sem roupa íntima com frequência?

- Só quando estou na Itália - sussurro próximo aos seus lábios e logo o mesmo devora eles com sua boca quente, extremamente quente

- Aquela noite, foi um erro - ele diz e eu reviro os olhos

- Um erro por quê? Você também me queria

- Somos literalmente dois polos opostos - o vejo retirar sua blusa

- Você diz isso e depois tira sua blusa - reviro os olhos, me virando pra janela, ficando de costas pro mesmo - depois eu que sou a ninfomaníaca, só porque fiquei com vontade de dar

Ouço sua risada rouca e grotesca

- Tenho direito de ficar confortável, e eu fico sem camisa, assim como você fica sem calcinha - o olho rápido ao saber dessa informação

- Como você sabe?

- Sua boceta molhada, tá molhando meu banco de couro desde a hora que entramos nesse carro

O olho em choque pela frase que foi dita

- E também porque você disse naquela noite, que não usava roupa íntima aqui na Itália - o vejo deitar seu banco - Se não se importa agora, já que não tem nada a dizer, quero dormir. E se for se masturbar, por favor, gema baixo, seus gemidos são irritantes

Ele diz numa tentativa de ferir meu ego

- Relaxa Roman, prefiro me masturbar pensando no tapa olho e na esposa dele, do que em você - me viro de vez, antes que ele possa me contestar

Love is a bulletOnde histórias criam vida. Descubra agora