𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐞𝐦𝐚

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A semana havia sido intensa, com a vitória no campeonato ainda ecoando na mente de todas as jogadoras. Para dar uma pausa antes de recomeçar os treinos rigorosos, a equipe decidiu por uma noite de cinema relaxante no dormitório. As luzes foram apagadas, cobertores foram espalhados pelo chão, e uma grande tela foi improvisada para a projeção dos filmes.

O filme escolhido era uma comédia leve, algo que não exigia muito esforço mental e que garantiria risadas fáceis. As jogadoras se acomodaram em grupos, algumas no chão, outras em sofás ou camas improvisadas, ansiosas por uma noite descontraída. Rosamaria e Alice, como que movidas por uma força inevitável, acabaram dividindo uma das camas, cobertas por um edredom macio.

Desde o início da sessão, a proximidade delas era inegável. Rosamaria estava deitada de lado, com a cabeça apoiada em uma das mãos, enquanto Alice se acomodava ao seu lado, os ombros se tocando de maneira quase imperceptível. Para qualquer um que olhasse, elas estavam simplesmente assistindo ao filme como todas as outras. Mas sob o edredom, uma tensão diferente crescia.

Os primeiros minutos foram relativamente tranquilos, com ambas concentradas no filme. Mas, eventualmente, Alice sentiu a perna de Rosamaria roçar contra a sua. O toque foi suave, quase acidental, mas o suficiente para enviar um arrepio pela espinha de Alice. Ela não reagiu imediatamente, fingindo estar absorvida na tela, mas seu corpo inteiro estava alerta.

Rosamaria, percebendo a falta de reação, decidiu testar os limites. Seus dedos, que antes estavam descansando inocentemente ao lado de Alice, começaram a se mover lentamente, traçando linhas invisíveis e apertando com vontade ao longo da coxa da outra jogadora, por baixo do edredom. Alice mordeu o lábio, lutando para manter a compostura e não trair a crescente excitação que tomava conta dela.

Com a respiração ligeiramente mais pesada, Alice decidiu que não ficaria atrás. Ela moveu a mão discretamente, até que seus dedos encontraram a pele nua do braço de Rosamaria. Com toques leves, ela começou a acariciar o braço dela e apertando levemente seus bíceps que por conta do calor dava para sentir que algumas veias pulsaram naturalmente, subindo lentamente até o ombro e depois descendo de volta, quase como se estivesse explorando o caminho.

Rosamaria não pôde evitar um leve sorriso, divertindo-se com a provocação silenciosa da mais nova. Ela inclinou-se um pouco mais para perto de Alice, de modo que seus lábios estavam a apenas alguns centímetros de sua orelha. “Você está gostando desse filme?” ela sussurrou, a voz baixa e carregada de intenção.

Alice sentiu um arrepio percorrer seu corpo, mas manteve a voz firme. “É interessante… mas acho que poderia ser mais emocionante.”

Rosamaria sorriu com a resposta, inclinando-se ainda mais, até que seus lábios roçaram o lóbulo da orelha de Alice. “Eu acho que podemos tornar a noite mais interessante, não acha?”

Alice mordeu o lábio novamente, tentando manter a respiração estável enquanto a mão de Rosamaria descia por seu quadril de maneira provocativa, ainda oculta pelo edredom. O toque era ousado, mas medido o suficiente para que ninguém ao redor pudesse perceber o que realmente estava acontecendo.

As duas continuaram a troca de toques sutis e provocativos, ambos movidos por uma mistura de desejo e o risco excitante de serem descobertas. O filme avançava na tela, mas suas mentes estavam longe da história. Cada toque parecia intensificar a tensão entre elas, até que Rosa não pôde mais se conter.

Ela moveu a mão para a cintura de Alice, apertando levemente, e depois a deslizou para a parte interna da coxa dela, desenhando pequenos círculos com o polegar e roçando levemente seus dedos na intimidade da morena como se estivesse a masturbando. Alice sentiu seu corpo responder imediatamente, mas lutou para manter a expressão neutra, apenas arqueando levemente as sobrancelhas como se estivesse reagindo a uma cena do filme.

As respirações estavam mais pesadas agora, mas ambas se esforçavam para manter o disfarce. Cada toque, cada movimento, era carregado de um desejo reprimido que ameaçava explodir a qualquer momento. Rosamaria inclinou-se ainda mais, seus lábios roçando a linha do maxilar de Alice enquanto sussurrava com uma voz cheia de promessas não ditas: “Você não vai aguentar isso por muito tempo, Alice.”

Alice virou levemente a cabeça, seus lábios quase encontrando os de Rosamaria, mas se contendo no último segundo. “Eu aguento o que for preciso, Rosa,”ela respondeu, a voz um pouco rouca de desejo. “Mas acho que você está subestimando o quanto eu posso brincar com vo-”. antes que Alice pudesse terminar de falar, Rosa aumentou os movimentos circulares na intimidade da mais nova que deu um gemido longo e manhoso no ouvido da loira.

Rosamaria sentiu um arrepio na sua nuca pois nunca imaginou que a garota que odiava ela, estava gemendo baixo em seu ouvido para que as demais jogadoras não percebesse que estava acontecendo ali. Ela sabia que as coisas estavam prestes a ficar fora de controle, mas, ao mesmo tempo, não conseguia parar. A combinação do risco, da proximidade e da tensão acumulada ao longo dos últimos dias era viciante.

Alice sentindo que precisava fazer algo, desceu sua mão e tocou levemente a parte interna da coxa de Rosamaria, logo depois arranhando da forma mais provocativa possível. Rosa deu um sorriso de lado e Alice pôde ver os olhos da loira revirando de prazer enquanto tentava focar no filme a sua frente.

Então, antes que as coisas pudessem avançar ainda mais, uma gargalhada alta vinda de uma das jogadoras as fez lembrar onde estavam. Elas se separaram ligeiramente, voltando suas atenções para o filme na tela, mas o desejo não se dissipou completamente.

O resto da noite foi um jogo de gato e rato, com toques furtivos e olhares carregados de intenções. Quando o filme finalmente terminou e as luzes foram acesas, as duas estavam mais tensas do que nunca, conscientes de que haviam brincado perigosamente na linha entre o desejo e o autocontrole.

Enquanto as jogadoras se dispersavam para seus quartos, Rosamaria e Alice trocaram um último olhar significativo. Sem palavras, elas sabiam que aquela noite era apenas o começo de algo que não poderia mais ser contido.

Com um último sorriso enigmático, Rosamaria se afastou, deixando Alice sozinha por um momento, com a mente girando e o corpo ansiando por mais. Alice sabia que aquela tensão entre elas estava prestes a explodir — e quando isso acontecesse, nada mais seria como antes.


Gente estou chocada com oque eu acabei de escrever.

Sem comentários.

💋( Beijo silencioso)

E comentem por favor 🙏

𝐒𝐏𝐀𝐑𝐊𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora