𝑫𝒆𝒔𝒆𝒋𝒐𝒔 𝑵ã𝒐 𝑫𝒊𝒕𝒂𝒅𝒐𝒔

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Oii amores, demorei né?
Eu estava pensando como iria se desenrolar essa relação nos próximos capítulos e durante esse tempo eu achei minha resposta.

Enfim, aproveitem esse capítulo que tá mais curtinho.

Enfim, aproveitem esse capítulo que tá mais curtinho

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A manhã seguinte chegou, mas para Alice e Rosamaria, o mundo parecia ter se transformado. A adrenalina da noite anterior ainda reverberava em suas mentes e corpos. O segredo compartilhado entre as quatro paredes do banheiro havia acendido algo muito mais profundo do que simples atração física. Agora, elas teriam que lidar com as consequências desse desejo incontrolável.

Durante o café da manhã no refeitório do dormitório, as duas tentavam agir normalmente, cercadas pelas colegas de time, conversando sobre as vitórias recentes e os planos para o próximo campeonato. Rosamaria, sempre focada, tentava manter a postura de líder e capitã, mas o olhar de Alice, quando se cruzava com o dela, era suficiente para fazer seu coração vacilar.

Alice, por outro lado, não conseguia disfarçar tão bem. Seu corpo ainda sentia os efeitos do toque de Rosamaria, e cada movimento da loira fazia sua mente retornar à noite anterior, às palavras sussurradas, ao toque que ainda queimava em sua pele. Ela sorria, conversava com as amigas, mas não conseguia evitar lançar olhares furtivos para Rosamaria.

E não era só Alice que estava assim. Rosamaria sentia seu corpo esquentar a cada lembrança. Ela, a capitã que sempre prezava pela compostura e controle, se sentia à beira do precipício, prestes a ceder novamente. Ela sabia que a relação com Alice era perigosa, que a proximidade das duas poderia acabar com a harmonia do time. Mas como ignorar o que elas sentiam? Como ignorar a química insaciável que havia entre elas?

Após o café da manhã, as jogadoras se dispersaram para seus respectivos treinos. Alice foi uma das últimas a deixar o refeitório, e não demorou muito para perceber que Rosamaria a observava de longe. Ela sabia que a capitã queria falar com ela, mas ambas estavam presas à formalidade do ambiente.

No entanto, naquela tarde, as duas acabaram sozinhas na sala de musculação. O som das máquinas e da música preenchia o espaço, mas era impossível ignorar a tensão no ar. Alice, já suada após o treino, começou a se alongar, seus olhos ocasionalmente pousando em Rosamaria, que fingia se concentrar em seu exercício.

Depois de alguns minutos, Rosamaria se aproximou, os músculos ainda tensos, seu olhar fixo em Alice. "Precisamos conversar," disse ela em um tom sério, a voz baixa para que ninguém as ouvisse.

Alice não se fez de desentendida. "Sobre ontem?" Ela ergueu uma sobrancelha, um leve sorriso provocando seus lábios. "Ou você quer que eu finja que nada aconteceu?"

Rosamaria mordeu o lábio, tentando controlar o desejo que sentia. "Você sabe que não podemos continuar com isso," ela sussurrou, se aproximando mais. "Eu sou sua capitã e bem mais velha que você, e o que aconteceu foi...foi meio imprudente."

Alice inclinou a cabeça para o lado, aproximando-se ainda mais de Rosamaria. "Foi imprudente? Ou só foi exatamente o que nós duas queríamos?"

Rosa ficou em silêncio, sua respiração acelerando conforme Alice se aproximava ainda mais, a tensão no ar aumentando exponencialmente. "Alice... isso pode destruir o time."

Alice riu suavemente, sua mão roçando o braço de Rosa ainda tenso por conta do treino. "O time vai ficar bem. O problema é o que nós vamos fazer com o que estamos sentindo."

Rosamaria tentou manter o controle, mas o toque de Alice e a proximidade dela estavam a desarmando. "Alice... eu não posso... não podemos fazer isso de novo," disse, embora sua voz traísse a verdade de seu desejo. As palavras diziam uma coisa, mas seu corpo inclinava-se para frente, buscando mais contato.

"Não pode?" Alice perguntou, sua voz baixa e sedutora. Ela levou uma mão ao rosto de Rosamaria, acariciando suavemente sua bochecha, os olhos fixos nos da capitã. "Então por que está aqui, Rosa? Por que me seguiu ontem à noite? E por que você tá me olhando desse jeito agora?"

A pergunta pairou no ar como uma sentença inevitável. Rosamaria sabia que não podia fugir do que sentia, e Alice estava certa: o problema não era o time, era o que elas fariam com a atração inegável entre elas. Rosamaria já havia cedido uma vez, e naquele momento, ela sabia que cederia novamente.

Em um impulso, Rosamaria agarrou Alice pela cintura e a puxou para si, suas bocas se encontrando em um beijo intenso e apaixonado, o som abafado pelas máquinas da academia. Alice não hesitou; ela envolveu os braços ao redor do pescoço de Rosamaria, correspondendo com igual fervor. O beijo era uma mistura de desejo reprimido, urgência e uma necessidade de conexão que ambas não conseguiam mais ignorar.

Rosamaria a empurrou contra a parede, suas mãos explorando o corpo de Alice com uma fome incontrolável. Alice, já ofegante, soltou um gemido baixo, suas unhas cravando-se nas costas de Rosamaria enquanto o beijo se intensificava. Suas línguas se tocavam de forma leve, deslizando uma na outra com desejo, o mundo ao redor desapareceu, deixando apenas as duas naquele momento.

Rosa desceu suas duas mãos levemente para o quadril da mais nova, logo chegando em sua bunda e dando um leve aperto. Estava cada vez mais difícil para Rosa controlar as mãos em Alice.

Mas, de repente, o som de passos no corredor interrompeu o momento. As duas se separaram rapidamente, ofegantes, tentando recuperar o fôlego. Rosamaria olhou para Alice, os olhos arregalados de surpresa e excitação. Elas sabiam que, mais cedo ou mais tarde, teriam que tomar uma decisão. Ou colocariam um fim definitivo naquele jogo perigoso, ou se renderiam completamente à paixão que sentiam.

Alice, sempre ousada, apenas sorriu para Rosamaria antes de sair discretamente da sala, deixando a capitã sozinha, tentando entender como poderia continuar resistindo ao desejo que as consumia.

O jogo estava apenas começando, e a tensão entre elas estava prestes a explodir de vez.

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⏰ Última atualização: Sep 24 ⏰

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