Na noite em que Diana andava sem rumo pelas ruas escuras de sua cidade, devastada por dentro, Jeon Jungkook apareceu e a salvou.
• Shortfic;
• História original;
• Temas sensíveis;
• Xingamentos;
• Violência;
• Sem hot.
🥇16° Bad (25/08/2024).
🥇68°...
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Enquanto ando sem rumo quase me arrastando pelas ruas escuras desse bairro fútil, em minha mente passa milhares de pensamentos intrusivos.
A dor de perder alguém que ama é avalassadora. É como se uma parte de nós fosse arrancada e restado apenas um buraco, vazio. O período que mais machuca são as datas especiais, como dia dos pais, aniversários... que antes era preenchido pela pessoa e eram lindas lembranças, mas agora são memórias dolorosas que te ferem como uma faca no peito. É uma dor que te sufoca e você implora mentalmente para que ela passe.
Eu sou Diana Steven, perdi meu pai e meu irmão mais novo faz dois meses. Como em qualquer família normal, nesse momento os integrantes ficariam mais unidos, consolando e confortando um ao outro, mas não. Minha mãe depois da perca, mal me olha na cara. Além disso, ela colocou um cara desconhecido para morar conosco logo após ficar viúva. O Bryan.
Há um tempo que ele vem me olhando estranho e isso tem me assustado. Eu juro que tentei, tentei mesmo conversar com a minha mãe sobre isso, porém ela nem me deu ouvidos. A tranca da porta do meu quarto não funciona e por isso eu não consigo dormir tranquila.
Eu poderia ser facilmente estuprada e ela não se importaria, na verdade, acho que ela me chamaria de imbecil e ainda iria dar risada de mim. Você tem noção do que é estar na sua casa e não sentir que é sua casa de verdade? Não se sentir confortável? Eu sinto como se eu fosse apenas uma bagagem para a minha mãe, somente um incômodo, um fardo.
Ela não era assim antes, muito pelo contrário, era uma mãe dedicada e amorosa, super compreensiva. Mesmo ela tendo dado muitas mancadas comigo, eu sei que lá no fundo, ela também está sofrendo e não sabe expressar isso.
A minha vida em resumo, nesse momento, é um caos.
Eu acabei de ser assediada pelo cara que minha mãe chama de namorado, ele apenas passou a mão em mim e só não passou disso porque eu fugi. Contei para a minha mãe, mas o Bryan se fez de santo e ela escolheu acreditar nele do que em mim.
Há lágrimas secas no meu rosto e já não tenho nenhuma expressão. Já chorei tanto que é como se meus olhos estivessem secos. Estou quebrada por dentro. Ando vestida com uma camisa branca básica de alcinhas e uma calça de algodão — meu suposto pijama. Meus cabelos castanhos curtos estavam soltos e um pouco desalinhados, minhas bochechas estavam vermelhas e eu estava descalça.
Eu discuti com a minha mãe e saí correndo da minha moradia — não sei se posso chamar aquele lugar de lar — para a rua e não pretendo voltar. Continuo andando pelas ruas, sem destino. Estava deserto, e as luzes de alguns postes piscavam constantemente.
Eu sei que não deveria pensar isso, porém... qual é o sentido de viver? É ser feliz com pessoas que ama? E o que eu faço se não tenho ninguém? Para que continuar nesse mundo? Não é mais fácil desaparecer e descansar logo de uma vez? Eu não tenho motivos para continuar aqui. Eu só quero acabar com esse sofrimento e reencontrar meu irmão e meu pai. Eu me sinto uma idiota, confesso que antes eu julgava as garotas da minha faixa etária que se matavam, e olha só, nesse momento estou pensando em várias formas e jeitos de como findar a minha vida.