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Marina

Desembarcamos no aeroporto de Lisboa, e enquanto os garotos vão ver o carro que alugaram, eu, Sheila e Keyne ficamos rodando na frente do lugar. Olhamos as vitrines das lojas próximas, tentando matar o tempo, até que eles finalmente aparecem com o carro.

— Ninguém me acorde — Lamine murmura, me puxando para o banco de trás e deitando-se ao meu lado. — Agora só acordo em Albufeira.

Ri baixinho, sentindo o cansaço pesar sobre meus ombros. A viagem foi longa, e a expectativa de finalmente chegarmos ao nosso destino parece esgotar o resto das nossas energias. Sheila, sentada à minha frente, apenas balança a cabeça, sorrindo.

— Você vai dormir agora, Lamine? — pergunto, tentando não rir.

— Com certeza — ele responde, já fechando os olhos. — Acorda quando chegarmos, ok?

Keyne, sentado na nossa frente já que era um carro 9 lugares e eu e lamine estavamos no ultimo, brinca com um carrinho enquanto esperamos para sair do aeroporto. O sol de Lisboa está forte, e começo a me sentir um pouco mais desperta enquanto observo as pessoas passando lá fora.

— Albufeira vai ser incrível — Sheila comenta, animada. — Mal posso esperar para ver a praia.

— Eu também — concordo, olhando pela janela. — faz tanto tempo que não venho para Portugal

Finalmente, os meninos estão prontos, e o carro começa a se mover pelas ruas de Lisboa. A cidade é vibrante e cheia de vida, mas meus olhos começam a pesar à medida que seguimos viagem. Lamine já está respirando profundamente, mergulhado no sono, e Sheila coloca sua playlist no carro.

   -dorme marina pelo amor de deus- yamal fala e percebo que provavelmente estava me mechendo muito.

— Acho que vou fazer isso — respondo, recostando-me e fechando os olhos, deixando a paisagem de Lisboa desaparecer à medida que o carro avança em direção a Albufeira.

O ronco suave do motor e a tranquilidade que se instala dentro do carro me embalam lentamente, e, antes que perceba, o cansaço finalmente me vence. As últimas imagens que vejo antes de adormecer são de Lisboa ao longe, com suas ruas encantadoras e o céu azul e sem uma nuvem acima de nós.

Acordo com a luz suave do sol entrando pelas janelas do carro. O ar ainda está fresco, e percebo que o movimento ao meu redor está mais intenso, como se estivéssemos chegando a algum lugar mais movimentado. Lamine ainda está dormindo ao meu lado, mas os outros parecem mais alertas.

— Já estamos quase lá — Sheila comenta, virando-se para mim. — Olha só, dá para ver o mar daqui.

Esfrego os olhos, tentando afastar o sono que ainda pesa sobre mim, e me inclino para olhar pela janela. O azul do mar de Albufeira surge no horizonte, contrastando com as falésias douradas que se estendem ao longo da costa. É uma visão que tira o fôlego, mesmo estando tão cansada.

— Isso é ainda mais bonito do que eu me lembrava — murmuro, encantada.

— Bem-vinda de volta a Portugal — mohamed comenta, com um sorriso, enquanto faz uma curva acentuada, descendo uma estrada que parece levar diretamente à praia.

O sol da manhã brilha intensamente, mas o ar ainda tem aquele frescor característico do começo do dia. O clima dentro do carro muda; o cansaço começa a ser substituído por uma excitação silenciosa. Todos sabemos que as próximas semanas serão cheias de aventuras, descanso e, acima de tudo, momentos inesquecíveis entre amigos.

— Onde exatamente vamos ficar? — pergunto, já imaginando como deve ser o lugar.

— É uma casa grande, perto da praia — sohaib responde, virando-se para mim. — O lugar perfeito para a gente aproveitar o verão.

— Espero que tenha uma vista dessas do quarto — Sheila brinca, apontando para o mar, que agora está ainda mais próximo.

Lamine se mexe ao meu lado, acordando devagar.

— Já chegamos? — ele murmura, com a voz rouca de sono. E eu assinto.

— Quase lá — respondo, sorrindo. — Você perdeu a vista incrível, mas ainda tem tempo de ver o mar.

Ele se senta, esfregando os olhos e olhando pela janela, um sorriso preguiçoso surgindo em seu rosto.

   -bem vinda de volta a Portugal,
Finalmente, o carro para em frente a uma casa de dois andares com uma fachada branca, cercada por um jardim bem cuidado. Dá para ouvir o som das ondas batendo nas pedras não muito longe dali. Desço do carro, esticando os músculos enquanto respiro fundo o ar salgado do mar. O sol ainda está baixo, lançando sombras suaves sobre a casa.

— Chegamos — Keyne anuncia, com um sorriso largo. E falando com aquela voz enrolada.

Todos saem do carro, e o som de risadas e vozes animadas preenche o ar. Pego minha mala do porta-malas, sentindo uma energia renovada. A sensação de finalmente estar ali, em um lugar tão lindo e com pessoas tão queridas, é indescritível.

— Vamos entrar? — Sheila pergunta, já caminhando em direção à porta da casa.

— Claro! — respondo, animada.

Subimos os degraus da entrada, e enquanto abrem a porta, dou uma última olhada para o mar, brilhando sob o sol da manhã.

   -eu e marina ficamos com o quarto do ultimo andar- ele fala pegando nas malas, na dele e na minha, e sai subindo a escada. Enquanto eu o sigo rindo, ele que tinha escolhido a casa por isso sabia dos quartos depois de passar o primeiro andar subimos para o último que era apenas um quarto, um banheiro e uma varanda com duas cadeiras e vista para a praia.

    Visto um biquini florido e uma saída de praia vermelha da cor do biquini, faço uma trança de cada lado do cabelo deixando solto apenas com duas trancinhas, vou comprar aquelas linhas de terere e vou fazer um hoje.

     Desço as escadas indo em direção à cozinha que era integrada com a sala e ambas eram abertas para a piscina.

   -MARINA-mohamed grita-faz uma comida portuguesa para o almoço?

   -faço mas alguém vai ter que ir no mercado ali do lado junto comigo-eles imediatamente jogam a camiseta de yamal para ele indicando que era para ele ir, pego meu celular e o cartão de crédito mesmo sabendo que yamal não me ia deixar pagar.

    - o que você vai fazer?- ele pergunta enquanto andamos.

    -ou cozido à portuguesa ou carne de porco à alentejana, a gente vê o que tem no mercado e compramos para fazer algum- no mercado compramos os ingredientes para carne de porco à alentejana e pasteis de nata logo voltamos para casa onde lamine se joga na piscina e eu fico na cozinha fazendo a carne de porco à alentejana

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Acaba em 2/4 capítulos um beijo vidas

Leal-Lamine YamalOnde histórias criam vida. Descubra agora