𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑'𝐒 𝐏𝐄𝐓 , satoru gojo

𝒻𝒾𝑔𝒽𝓉

.

O fato de você vir junto de seu professor para a faculdade, possivelmente deve ter sido algo espantoso para muitos. Todos já sabiam a fama de pegador de Satoru, mas nunca imaginariam que o mesmo sentiu atração em uma aluna. Mal sabiam eles, a história completa de vocês dois. Se separaram em um abraço, pois decidiram demonstrar afeto apenas fora da escola, para não misturarem as coisas por acidente.

Antes que pudesse chegar em sua sala, porém, o mesmo professor de antes, Sukuna Ryomen, a puxou pelo braço, dando um olhar decepcionado para a mesma. Ela se sentiu incomodada, mas não saiu do lugar. Não queria correr o risco de piorar a raiva do mesmo. Ele se aproximou de S/N, a prendendo com força na parece e a olhando com seus brilhantes olhos vermelhos.

Você admitiu para si mesma, preferir os olhos de Satoru aos olhos de Sukuna.

— Depois do aviso que lhe dei, francamente, que decepção, minha adorável aluna. — Ele a pressionou, lhe deixanto um tanto quando perdida. 

— Quem você pensa que é, em? — O olhou, irritada. — Eu admiro que queira me ver longe de problemas, mas isso não é da sua conta. — Se debateu e suspirou fundo. — Peço que me solte. Agora. — Ele logo a obedeceu.

— Como pode confiar nele? 

Seu olhar desprezível deixava à mostra o fato de Sukuna odiar o mais novo de cabelos grisalhos e olhos azuis. O desgosto em sua voz era notável e, junto a isso, suas mãos se fechando com força, claramente desejando socar algo.

— Novamente, o que eu faço ou não, não importa a você. 

— Nem se eu oferecer algo em troca? — Ele lhe deu um sorriso colocando o dedo indicador em sua gravata, afrouxando a mesma e deixando seu pescoço um pouco mais a mostra.

Antes que pudesse recusar (ou não), sua cintura foi puxada por uma mão magia e magra, além de extremamente branca. Obviamente era seu ficante e professor, que olhava para Sukuna sem reação aparente. Seu olho azul escureceu em ódio quando notou o mesmo se amostrando para sua garota e, junto ao seu ódio, teve que conter seus ciúmes para não causar estragos maiores.

— Vamos, S/N. 

— Pra onde?! — O perguntou, sentindo o mesmo a puxar com força. — Para, Satoru! Ta me machucando, porra. — Puxou seu pulso de volta para si, acariciando o local para tirar a marca em vermelho que o mesmo tinha deixado. — Eu não sou nada sua, lembra? Pare de ser tão infantil. — Brigou com o mesmo, que suspirou fundo e se aproximou. — O que é?! Você é meu professor, não?

— Sou. — Confirmou. — Dentro da sala de aula. Mas fora dela, sou seu ficante, quase-namorado, então, sim, eu tenho o direito de ficar assim. — Ele se aproximou e segurou ambos seus braços, apertando-os sem intenção de machucá-los. — Por favor, fique longe dele. — Ela olhou para Sukuna, que, em troca deu um sorriso malicioso e saiu do local.

— Pode deixar.

.