O reino harmonioso das sete bruxas

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Nos dias imemoriais, a Terra era um paraíso de serenidade e esplendor, governada pelas Sete Bruxas, cada uma dotada de poderes e virtudes singulares. Sob o seu reinado, a natureza florescia e a humanidade vivia em paz e prosperidade. A luz do sol projetava sombras brandas e a brisa suave acariciava os campos dourados de trigo.

No centro deste reino harmonioso, destacava-se a Bruxa dos Mares, conhecida como Seraphina. Seu poder advinha dos abismos oceânicos e dos murmúrios das marés. Ela era uma figura de graça e benevolência, com longos cabelos prateados que brilhavam como a espuma do mar ao sol. Seraphina possuía uma voz que encantava todas as criaturas do mar e da terra; seu canto melodioso era capaz de acalmar tempestades e trazer paz aos corações inquietos.

Os habitantes da Terra veneravam Seraphina. Em cada lua cheia, realizavam-se festivais à beira-mar, onde pescadores, agricultores e nobres se reuniam para ouvir o canto da bruxa. Crianças dançavam na areia, enquanto os idosos fechavam os olhos, lembrando-se de tempos antigos, embalados pela melodia pacífica que ecoava por toda a costa.

Os oceanos, sob sua tutela, eram fontes inesgotáveis de vida e recursos. As águas eram cristalinas, e as criaturas marinhas prosperavam em um ecossistema equilibrado. Os marinheiros nunca temiam os perigos do mar, pois sabiam que Seraphina os protegeria com seu poder e sua canção.

As Sete Bruxas, em conjunto, mantinham o equilíbrio entre os elementos da Terra. Cada uma delas guardava um aspecto da natureza, e juntas, formavam um círculo de poder invencível. Havia a Bruxa das Florestas, a Bruxa dos Ventos, a Bruxa das Montanhas, a Bruxa do Fogo, a Bruxa dos Campos e a Bruxa da Luz. Unidas, elas garantiam que cada criatura, cada planta, cada pedra existisse em harmonia.

Porém, essa era de ouro estava prestes a ser obscurecida por uma ameaça iminente, um soberano das trevas que ansiava por dominar o mundo com suas sombras.

Enquanto a Terra brilhava sob a proteção das Sete Bruxas, o horizonte começava a se tingir de um crepúsculo sinistro. As sombras do soberano das trevas se estendiam lentamente, preparando-se para envolver o mundo em uma noite eterna. E no coração desta conspiração, Seraphina, a bruxa dos mares, tornava-se o alvo principal, pois seu canto era a única esperança para salvar o planeta da iminente escuridão.

O canto da última maré Onde histórias criam vida. Descubra agora