𝑰𝑽. 𝗍𝗁𝖾 𝖻𝗈𝗑

84 11 2
                                    

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐕
𝖺 𝖼𝖺𝗂𝗑𝖺.

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐕𝖺 𝖼𝖺𝗂𝗑𝖺

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━

Alyssa se encontrava em um porão escuro e empoeirado, segurando uma velha caixa de madeira. A luz fraca de uma lâmpada balançava suavemente, lançando sombras que dançavam nas paredes úmidas. O ar era pesado e cheirava a mofo, mas Alyssa não conseguia desviar os olhos da caixa em suas mãos. Algo nela parecia familiar, embora ela não conseguisse lembrar de onde.

Com um estalo baixo, ela abriu a tampa da caixa, revelando uma coleção de objetos antigos e cartas amareladas pelo tempo. No fundo, algo chamava sua atenção – uma fotografia desbotada de uma mulher, mas o rosto estava borrado, como se o tempo tivesse apagado suas feições. O coração de Alyssa acelerou, uma sensação de pavor tomando conta dela. Quem era aquela mulher? E por que sentia que deveria saber a resposta?

De repente, o porão pareceu se fechar ao seu redor, as paredes se aproximando, e a escuridão ficou ainda mais densa. Alyssa tentou respirar fundo, mas o ar parecia desaparecer. O rosto borrado da mulher parecia se mover na foto, como se estivesse tentando falar com ela, mas antes que Alyssa pudesse entender, tudo começou a girar.

Alyssa acordou ofegante, sentada em sua cama, as mãos ainda apertando o lençol como se segurasse a caixa. O quarto estava quieto e escuro, mas a imagem da mulher com o rosto borrado permanecia em sua mente, tão nítida quanto no sonho.

Seus olhos arregalados percorriam o quarto iluminado, tentando se ajustar à realidade. O sonho ainda pairava sobre ela como uma névoa densa, difícil de dissipar. A imagem da mulher com o rosto borrado, envolta em sombras, estava gravada em sua mente, como se estivesse presa ali, tentando lhe dizer algo que ela não conseguia compreender.

Ela passou a mão pela testa, sentindo o suor frio, enquanto tentava se lembrar de mais detalhes do pesadelo. A mulher estava lá, parada à distância, o corpo indefinido, mas familiar de alguma forma. Alyssa sabia que aquela figura tinha importância, mas por mais que tentasse focar, o rosto permanecia distorcido, como se o tempo ou sua própria memória a impedissem de ver claramente.

— Quem diabos é você? — murmurou, quase como uma súplica, enquanto se sentava na cama, abraçando os joelhos. O silêncio do quarto parecia ecoar a pergunta sem resposta.

Quando finalmente estava mais calma, a loira se levantou de sua cama preguiçosamente e caminhou pelo corredor mal iluminado da casa dos Milkovich. Alyssa foi até a cozinha, pegou uma xícara e colocou um pouco de café.

Após ouvir as vozes de Mickey e Ian, a garota caminhou até a sala enquanto segurava a xícara.

— Bom dia, Lys — Ian comentou sorrindo assim que viu a garota se aproximar.

𝒰𝐍𝐂𝐎𝐌𝐅𝐎𝐑𝐓𝐀𝐁𝐋𝐄 ; ( shameless )Onde histórias criam vida. Descubra agora