Capítulo 1

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Pedrux On.

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Eu ouvi o barulho do despertador e logo fui o desligar só que, eu esqueci que arrancaram o meu braço robótico então falhei e tive que me virar para fazer o despertador parar.

- Que droga... - Resmunguei sem vontade de me levantar porém fui contra as minhas vontades e então, levantei. -

Olhei de canto para o meu laboratório que também é do lado do meu quarto, seria muito complicado fazer um braço robótico agora, além de que não estou nos melhores momentos, além de que eu arruinei o meu cabelo e minha sanidade...

Me levantei com dificuldade para me apoiar na cama, caminhando até a cama e abrindo a porta e saindo, desci as escadas quase escorregando a cada degrau.

Andei levemente até ir na cozinha, abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de água com um adesivo de axolote roxo com o nome "Aprux" embaixo do adesivo, logo abri a garrafa e bebi.

- Bom dia ai! - Exclamou, fazendo eu tomar um susto então, quando eu olhei, era Nait.

- Caramba Nait, que susto... - Falei, recuperando o fôlego.

- Hahah, foi mal ai. - Nait falou soltando uma risada sem graça.

Terminei de beber a água e logo a guardei dentro da geladeira.

- E...ai? - Ele disse, me deixando confuso.

- E ai o que? - Falei, logo olhando diretamente para ele.

- Quando a gente vai ir atrás do...Mendrake? - Nait falou enquanto se apoiou na parede, cruzando os braços.

Suspirei ouvindo aquilo, fazia tempo que eu perdi a fé.

- Olha, eu acho que é meio impossível, eu sei que nunca vou encontrar ele e....

- Oh Drux, para de besteira! A gente vai encontrar ele e você sabe disso. - O mascarado falou olhando para mim.

- Se você acha né...eu não posso discordar. - Apenas concordei.

- Só que e...meu irmão? - Perguntei.

- Que-...? Você tem...um irmão? - Nait perguntou.

- Sim, eu já te falei isso, esqueceu? O Apuh. - Eu respondi a pergunta.

- Ah...é...! Ainda não acredito que seu irmão já foi prefeito e passou aquelas coisas daquela tal TopCity.

- Só que a gente vai encontrar ele! Imagina se fosse hoje? - Nait falou enquanto ajeitou a fita que havia na máscara.

- Impossível. - Respondi ele rapidamente.

- Você e seus pensamentos depressivos... - Nait murmurou baixo, no fim acabei escutando. - A gente vai encontrar ele e isso vai ser hoje!

- A gente não vai sair de casa nesse frio!

- Frio é pouco oque importa vai. - Ele sorriu enquanto segurou meu baixo e me puxou de leve, apenas cedi.

E então, nós saimos da casa.





420 palavras

Tudo há um FIMOnde histórias criam vida. Descubra agora