finalmente resolvidos

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Arte do Pinterest

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Satoru gojo

Não era fácil viver uma vida com medo do futuro, e a cada dia, a cada missão eu me afastava mais dele, mas se eu não aceitasse ele iria lutar no estado deplorável dele

Me jogo na minha cama e choro, ser morto não era fácil, todos os dias eu sentia minha cabeça doer bem no lugar onde ele me acertou, e sempre sonho com aqueles idiotas batendo palmas, malditas palmas

Eu abraço nosso cobertor que ainda tem o nosso cheiro, eu não podia mais fazer isso, eu tinha que falar com ele

Então me levanto e seco as lágrimas, eu não podia deixar ele ir embora, não de novo, céus não

Corro até seu quarto e nem bato ou vejo se ele está, eu so abro, e me arrependo amargamente disso ele estava deitado de barriga pra cima com lágrimas silenciosas escorrendo pelas bochechas avermelhadas

Ele olha para mim mas não faz nada, ele não sorri, não disfarça, nem me comprimenta

Me aproximo dele e jogo meu corpo acima do dele, enfio o rosto na curvatura do seu pescoço e o abraço

Choro junto com ele no início ele fica estático, não fala nem faz nada, até suas lágrimas param, então depois ele me abraça

Ele também chora junto comigo e chora sem pudor, afasto seu rosto do meu e o analiso, seus cabelos estão soltos e embaraçados ele tem olheiras fundas e o rosto pálido e abatido, como eu não havia notado nisso antes? Que ele estava tão mal

— Suguru me desculpe — digo enquanto o abraço de volta, volto a chorar na curvatura do seu pescoço

— pelo quê? — ele pergunta com a voz meio fraca

— por... não ser forte o suficiente... o assassino matou a... Riko — não consigo falar normalmente por conta das lágrimas

Ele acaria meus cabelos e beija o topo da minha cabeça

— isso não foi culpa sua, eu também não fui forte o suficiente, eu deixei ela morrer eu deixei você passar por isso, eu deveria tê-la levado até a porra do Tengen, mas não fui forte em ver uma menina ser um receptáculo, Satoru você não tem ideia do quanto me doeu não poder salvar ela e...  — ele engole em seco — ... Salvar você

Agente se abraça e chora mais um pouco, como eu pude deixar isso de lado? Ele estava sofrendo muito mais do que eu, ele sempre carregou um fardo mais pesado do que eu

— Suguru... — me separo do abraço e seguro sua mão — me promete que nunca vai esconder nada de mim

Ele ainda está chorando, chorando muito, mas tudo que posso fazer é lhe ajudar superficialmente, mas eu vou ajudar

— eu... Eu prometo — ele olha para mim e dá um sorriso bem fraco — eu prometo te contar sobre tudo

— então me diga — seguro suas mãos mais forte ainda — oque você está pensando agora? Suguru Geto

— estou pensando no quanto eu te amo, Satoru Gojo — as palavras saem livremente sem nenhum tipo de hesitação, como se fossem feitas para sair daquele boca — obrigado por tudo

Ele não me beija, ele me abraça e dessa vez ficamos deitados no colchão dele, eu brinco com seus cabelos negros e ele cochila em meu peito, acaricio a bochecha dele, ainda um pouco inchada

Ele acordou do sono e me olhou com os olhos sonolentos e um pouco inchados, ele era tão belo, uma beleza pura e inocente

— Suguro, quero que você me ajude com algo — ele olha para mim e concorda com a cabeça — antes do Toji... Quero dizer, antes do assassino fugir ele me disse algo — engulo seco — ele tem um filho, mas agora que ele é procurado por toda sociedade jujutsu, então ele não quer que que a criança sofra com isso e me pediu para cuidar dele

Suguru me olho com os olhos um pouco desconfiados ele não gostava dessa ideia mas também não a odiava, a criança sofreria muito, e ele precisava de alguém para criar ele

— então vamos ajudar, ele precisa de nos, o garoto ten quantos anos? — ele segurou nossas mãos por de baixo de cobertor

— uns seis anos de idade, ta na primeira série — digo enquanto enrrolo meus braços pela sua cintura — quer ir comigo?

— não, você deveria ir sozinho se não vai assustar o garoto, e eu tenho que aproveitar pra ir numa missão

— que missão? — me sento enquanto olho no fundo dos seus olhos — você não vai a nenhuma missão desde de a morte da...

— eu sei, mas e só os preparativos, ela vai ser daqui um mês, mas mundano de assunto, você ficou sabendo? Haibara vai em uma amanhã

Meu sangue gela, que péssimo amigo eu fui, metido com meus problemas, esqueci que o Haibara vai numa missão e vai morrer nela

— merda — ele me olha confuso muito confuso — Suguru eu te amo, ok? Mais agora preciso fazer uma coisa muito urgente

Roubo um beijo dos seus lábios e pela primeira vez em um mês eu vejo uma cor em seu rosto, como eu amava esse garoto

Saio do quarto e começo a correr, correr até o quarto do Nanami, eu sei que ele passa mais tempo lá do que no próprio quarto

Assim que entro, lembro de que eles não são o Geto e eu não posso entrar sem bater, então assim que abro vejo os dois aos beijos, fecho a porta e me apoio na parede esperando alguém furioso aparecer

Um tempo depois Nanami aparece com uma expressão irritada no rosto até ver minha expressão

— oque foi? — ele pergunta fechando a porta atrás de si — oque aconteceu?

— Haibara vai morrer se for na missão amanhã — digo e seus olhos se arregalam — eu não posso dizer como, nem porque eu sei disso, so por favor confia em mim Nanami, eu sei que você não tem motivos para confiar em mim mas, se você realmente ama o Haibara você não vai deixar ele ir nessa missão sozinho, ele vai morrer

Seus olhos se enchem de lágrimas e ele devia o olhar de mim

— então como sugere que agente impeça isso? — ele pergunta com a voz embargada

— me deixe ir com ele, vamos nos três, eu não sou o feiticeiro mais forte do mundo mas eu posso impedir a morta dele

— e como fica o concelho? Aqueles velhotes de merda nunca liberariam você para uma missão de nível não especial

— eles não precisam saber, a vida de um amigo meu é mais importante que uma bronca que eu sempre recebo todos os dias, ela seria só mais uma. Mas eu não posso perder um amigo tão importante pra mim

Ele se aproxima de mim e dá um tapa no meu ombro

— não vou contar nada para ele — ele se vira e abre a porta — obrigado Gojo

— Pode me chamar de Satoru — dou um sorriso e ele retribui antes de fechar a porta

“As pessoas têm suas marcas de tempo, de quanto tempo você deve conhecer alguém antes de ganhar o direito de dizer isso. (…) As pessoas perdem tempo e esperam o momento certo, e não temos esse luxo. Se tivéssemos nossas vidas inteiras pela frente, aposto que você se cansaria de eu dizer o quanto eu te amo, porque tenho certeza de que esse é o caminho que estamos seguindo. Mas porque estamos prestes a morrer, quero dizer quantas vezes eu quiser, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo.”

— Os dois morrem no final

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