Machucados e dores internas.

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Minjeong no momento que foi chamada, se levantou mas travou, vendo Yoo Jimin na porta.

- Bom dia, posso levar Minjeong? - perguntou a professora, que acenou positivamente com a cabeça.

O que merdas eu fiz dessa vez?

Minjeong seguiu a diretora até sua sala, onde viu seu pai.

- Bom, trouxe vocês para conversar sobre o comportamento da sua filha. - se referiu primeiramente aos dois e depois olhou para o pai de Minjeong.

- O que ela fez? - o Kim mais velho fez questão de iniciar, o que fez o estômago de Minjeong se revirar todo pensando no que iria acontecer.

- Descrito como agressão corporal e tentativa de matar a colega de sala. - Minjeong fechou os olhos, sabendo que aquilo não era verdade.

- Qual a sua versão? - Jimin perguntou a menina sentada ao lado de seu pai, suas sombrancelhas juntas em rendição entregou o pensamento suicida da Kim.

- Eu não fiz isso, e se fiz... - pausou para respirar tentando não gritar com os dois ali. - Foi por que ela fez comigo primeiro.

- Então ela te insultou primeiro?! - o pai de Minjeong começou e elevou o tom de sua voz, e fez um no na garganta Minjeong presente.

- S-sim... - engoliu em seco e olhou para Jimin, pressionando os lábios.

- Não tem isso, você sempre foi desse jeito... Imprestável.

- Não, senhor Kim. Não precisa disso. - Jimin levantou junto ao pai de Minjeong, pois ele levantou olhando com um olhar fuzilante para Minjeong.

O Kim respirou fundo e se sentou novamente, olhou para a diretora e abriu a boca...

Não fala...

- Eu quero que...

Não...

- Faça uma ata e o retiramento de hoje da Minjeong, por favor. - ele falou. - Ok, e... Pronto.

Vai se fuder.

[...]

O caminho pra casa era tão silencioso dentro do carro que apenas o barulho do ar-condicionado fazia barulho.
Minjeong não queria abrir a janela, o silêncio do carro fazia sua mãe te se concentrar em resolver problemas.

As vezes ela se pegava agoniada para resolver um problema, e quando tinha tempo para por sua cabeça nos eixos, parava e percebia que não, não tinha problema que resolver.

Minjeong estava de cabeça baixa, não estava olhando para a rua mas lhe bateu um sentimento ruim pois sabia que aquela era a rua de sua casa.

Levantou lentamente a cabeça e viu o olhar fuzilante de seu pai a encarando, tentou manter a calma mas dava para ver o nervosismo estampada em sua cara.

- Pai... - eu me pergunto o que Minjeong tinha na cabeça quando ainda tinha coragem para chamá-lo de pai.

- Não fala comigo. - os machucados de Minjeong voltaram a arder na carne, levantou a cabeça e o olhou nos olhos quando pararam em frente á casa humilde mas ainda sim muito grande.

- É isso? Você vai brigar comigo pois nunca nem se quer ligou pra minha versão?! O que você tinha na cabeça quando decidiu transar com a minha mãe? Merda, só pode. Pois homem só tem isso na cabeça. - jogou na cara dele e sabia que se ferraria, mas pelo menos bem ferrado.

- Sabia que homens tem outras coisas na cabeça?? - tentou contrariar Minjeong, mas ela sempre tinha uma resposta na ponta da íngua ou uma carta na manga.

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