Pais e relações não tão legais.

43 4 0
                                    

(Coloque o seu fone de ouvido e ouça a música para sentir o ritmo do cap.)
(Deixando avisado que esse cap e não tem tentativa de sexualizar nenhuma das meninas.)

A festa havia ocorrido tudo bem, até que Minjeong beijou Ahyeon e Aeri e Ning pegaram Minji e Hanni dando uns amassos no banheiro...
Não vamos intervir na situação de Jimin.

Era segunda-feira e o pai de Minjeong compareceria na escola da própria filha pois "bateu na colega, ameaçou e tentou enforcá-la" mancada.

- Que pataquada, ein. - Minjeong comentava sobre o que Ning falava após acharem Minji e Hanni.

- Você não pode falar nada, você beijou a Ahyeon. - pegou mais um pedaço do sanduíche de Minjeong, que a olhou com a sombrancelha arqueada e a boca meio torta.

- Isso não é da sua conta, ela que me beijou. - revirou os olhos - Voce estava aparentemente bêbada.

- Mas ela me beijou. - Aeri se aproximou. - Mas você tinha plena consciência. - Aeri, como sempre, se intrometeu, assustando Ning que colocou a mão no peito.

- Mas eu tava bêbada! - deu ênfase novamente em sua frase.

- Então ela que é atrevida? - Ning perguntou.

- Ela que é atrevida. - Minjeong afirmou.

- Vai nessa... - Minjeong revirou os olhos e mordiscou seu sanduíche. - Minjeong... - Ning cutucou a garota quando Aeri foi para a rodinha das meninas ali perto.

Recebeu um murmuro em resposta e confusão.

- O que aconteceu com seu braço? - Minjeong percebeu o perigo de suas mangas estarem levantadas até o meio de seu braço, acima de seu cotovelo.

- Hm? Não, nada a ver! O que tem? - entrou em confusão e seu coração precisava soltar aquilo.

- As cicatrizes... - A Kim se fez de besta, não sentia nada além de ardência naquele local.

- Oque elas significam? Você está bem? - Minjeong sentiu dificuldade em engolir em seco e ainda a estava mastigando o sanduíche, tendi suas bochechas cheias para conseguir falar.

- Oque? Que cicatrizes? Você está vendo coisas. - Minjeong se levantou, deixando seu sanduíche, não sentindo falta, mas Ning comeu um pouco dele.

Oque há de curiosidade em Ning não está escrito... Minjeong pensou.

Minjeong foi até o banheiro e parou em frente a pia, se olhando no espelho e respirando fundo.

Abaixou mais ainda as mangas e tentou, mas não foi capaz de segurar a lágrima solitária que descia ao rosto liso da coreana.

Pegou um papel e o umideceu, caminhando lentamente até uma das cabines livres e entrou, trancando a porta. Se sentou no vaso e tirou o casaco, desabotoando a camiseta escolar, ficando apenas de sutiã.

Minjeong pegou o papel umidecido, que estava meio gélido e estava na temperatura perfeita. Passou o papel levemente nas feridas que haviam em seus braços e costas.

Seus braços estavam meio inchados e os sentia latejando, levemente vermelhos e feios. Arranhões se formaram em seu braço após não agradar ele... E não o agradou novamente.

Enquanto passava o papel, colocou a mão na boca e deixou suas lágrimas correrem, três de uma vez não era uma opção legal. Mordeu a palma de sua mão e pressionou seus olhos, deixando umas sete lágrimas caírem de uma só vez se lembrando daquilo.

O passou em sua coxa branca exposta pela saia curta, particularmente preferia uma calça, mas não um convite...

Vestiu novamente a camisa escolar e colocou o casaco após passar a pomada onde conseguia. Vestia casaco mesmo estando calor, havia marcas de cigarro em seu braço.

The Scholarship Holder. Onde histórias criam vida. Descubra agora