ELEVEN

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NOTAS INICIAIS!

OI MEU POVO! CHEGUEI!

ESPERO QUE GOSTEM DO CAPITULO E VEJO VOCÊS NOS COMENTÁRIOS!

BOA LEITURA!

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[Hospital St.Mary — Londres — Inglaterra — Reino Unido — DOIS DIAS DEPOIS]

~POV JESSIE


— Vamos ter que dar a notícia uma hora ou outra...

— Ela precisa acordar para isso...

— O médico já veio até aqui?

— Não... Disse que ia analisar os últimos exames e voltaria para bater o martelo no que vamos fazer...

As vozes pareciam distantes e próximas ao mesmo tempo.

Uma delas reconheci ser a do meu marido e a outra parecia muito com a voz suave da minha sogra.

Sentia-me zonza, sem saber onde estava, como estava e o que tinha acontecido.

Aos poucos fui abrindo os olhos e podia sentir meu corpo ficando dolorido.

Flashes do carro capotado foram surgindo na minha mente devagar.

O acidente... Eu sofri um acidente.

Meu bebê! 

Cadê o meu bebê?

Baixei o olhar entreaberto e minha barriga ainda estava aqui, do mesmo tamanho... Será que meu bebê estava bem? Pensar qualquer coisa ao contrário disso me fazia entrar em desespero, o problema é que nem forças para isso eu tinha.

Tentei erguer o corpo, porém a fraqueza e a tontura ainda eram bem presentes.

Fechei os olhos, concentrando em respirar melhor, me restabelecer e escutei passos se aproximando. Assim que os abri, dei de cara com Lewis na beirada da cama. Estávamos sozinhos.

Eu não conseguia falar nada. Principalmente sob seu olhar inexpressivo.

Ele também parecia não ter palavras cabíveis para falar e passamos bons minutos nos encarando em silêncio, com milhares de coisas sendo ditas apenas pelos olhares.

Alguém abriu a porta desviando sua atenção de mim.

Era um homem alto, de jaleco branco e cabelos louros bem alinhados, com aquele cheiro inebriante de hospital!

— Vim verificar se ela já acordou! — Lewis foi até ele e tê-lo longe, mesmo que há poucos metros, era desesperador pra mim. Não suportava a ideia de estar sozinha, mesmo que tão perto.

— Já, mas é recente, ainda está atordoada.

— Precisamos conversar sobre o procedimento e a cirurgia... — cirurgia? Que cirurgia? Baixei o olhar de novo, tentando identificar algo estranho no meu corpo coberto pelo avental de paciente.

— Talvez... Seja melhor que eu converse com ela! Para não deixá-la tão assustada e mais confortável. Não pode ficar mais nervosa do que já deve estar.

— Tudo bem! Vou lhes dar privacidade e volto daqui a pouco! — acenou com a cabeça se retirando e logo meu marido voltou para a beirada da cama.

Com a ajuda das barras laterais, consegui levantar um pouco o corpo, meio sentada.

— Me desculpa... — foi a única coisa que consegui dizer.

— Pelo que? — quase sussurrou com a voz fraca.

Perfect Duet³ - Temporada Final - Lewis HamiltonOnde histórias criam vida. Descubra agora