THE GREAT WAR, percy jackson

013

CAPÍTULO TREZE
❛ mitomágica ❜

Obs: Quando eles falam em itálico, estão se comunicando por meio de linguagem de sinais.

POV NARRADOR

ASTERIA ESTAVA DEITADA no ombro de Percy dormindo enquanto eles viajavam no ônibus.

A garota estava sonhando todas as noites, mas algo estava diferente dessa vez.

Agora a menina se viu em um quarto grande e escuro, ao longe ela viu uma luz refletida e se aproximou lentamente.

Lá ela viu quando se aproximou do mesmo garoto que apareceu em seus sonhos que estava sentado no chão com o que pareciam ser cartas na mão.

— Isso é real? — Asteria se perguntou, observando. — Ou está apenas na minha cabeça?

— Isso faz parte da sua imaginação, Asteria... Mas não precisa ser falso. — aquela criança falou, levantando-se.

— Você é real? — a garota pergunta ao garoto e ele acena com a cabeça. — Qual é o seu nome?

— Isso não é importante. — responde o garoto de cabelos escuros. — Pelo menos não por enquanto.

— Sim, é importante para mim. — responde a garota, se aproximando do garoto que dá um passo para trás. — Desculpe.

— Você já brincou com cartas mitomágicas? — pergunta o menino e ela nega.

— Grover mostrou-os para Percy e eles conversaram sobre eles, mas eu nunca brinquei. — a garotinha responde honestamente.

— As cartas vão te ajudar. — aquele de olhos escuros responde, dando a ele uma das cartas.

— Na vida real você sabe que isso está acontecendo? — diz a menininha e o menino nega.

— Não, Asteria, não saberei até que chegue a hora... Mas quando eu souber, tenho uma sensação de que seremos bons amigos. — diz o garoto indo embora com suas cartas alertando Asteria.

— Espere... Qual é o seu nome? — Asteria pergunta e o menino sorri enquanto aos poucos ele desaparece.

— Eu sou Nico. — disse o jovem antes de desaparecer do sonho de Asteria, deixando-a sozinha naquele quarto.

A menina olhou para sua mão vendo a carta da mitologia que estava de cabeça para baixo e quando ela virou viu que Deus era a carta.

Ele era do Hades.

POV PERCY

Passei o braço em volta da minha irmã, dando-lhe mais conforto para que ela pudesse dormir melhor, e dei um beijo em seus cabelos.

Até dormindo ela fica linda demais.

— Você a superprotege demais. — ouço uma voz e vejo que é de Annabeth que está falando, ela estava sentada ao lado de Grover. — Um dia ela terá que voar sozinha.

— Mas esse dia não é hoje. — digo um pouco irritado, não gosto quando as pessoas me contam um monte de coisas sobre meu relacionamento com minha irmã. — Até esse dia eu sempre irei estar aqui para ela.

— Não foi isso que eu disse. — ela me responde e eu não olho para ela, mas olho pela janela.

Sei que a protejo muito mas ela é a única família que me resta, não posso perdê-la também.

Vi como ela se mexeu um pouco e acariciei seu braço tentando fazê-la relaxar.

Como pude ver, minha irmã tem três modos na hora de dormir, se ela não se mexe está tendo um sonho feliz como ela merece e deveria sempre ter.

Se ela se mexe um pouco é porque está confusa, não é um pesadelo mas para ela é algo estranho.

E se ela se mexe muito é um pesadelo horrível em que fico alerta e tento acordá-la para acalmá-la e lembrá-la que ainda estou aqui com ela.

Neste momento ela estava calma novamente, e eu lhe dei um leve sorriso.

O ônibus parou em uma estrada secundária e Annabeth nos disse que iria descer para comprar alguma coisa.

Depois de uma briga entre ela e eu que terminou com Grover cantando uma música estranha, ela desceu e esperamos.

Asteria se mexeu um pouco e eu acariciei seus cabelos. — Você dormiu bem?

Ela assentiu confusa, olhando para suas mãos, percebendo que ela tinha uma carta mitomágica nelas.

Nós dois olhamos para ela confusos, embora ela parecesse mais do que eu.

Peguei o cartão e virei revelando o personagem e fiquei um pouco assustado.

— Asteria, quem te deu essa carta? — eu pergunto e ela ainda ficou surpresa olhando a carta. — Quem?

No final ela me responde. — Nico... — ela diz me deixando confuso.

Quem diabos é Nico?