Pamela já estava ofegante, já havia batido muito em Joker e mesmo assim a única informação que obteve sobre o caso do sequestro foi que ele teve mesmo participação. Antes de adentrar o local, a ruiva avisou os guardas que apenas quando gritasse “entrem” era para interromperem. Como Joker causou muito problema em toda a história do Arkham Asylum, os guardas apenas concordaram em deixá-la inflingir as regras. Bruce no fundo também sabia que não seria apenas uma conversa com o palhaço, conhecia o olhar de fúria da amiga de longe.
— Vamos lá, ta batendo mais fraco que aquela vadia da Harley! — Joker exclamou irritado, rindo frenéticamente logo depois.
— Se chamar ela assim mais uma vez eu corto a sua língua fora, seu desgraçado — olhou em sua direção como um leão olhando a presa — me diga o que sabe sobre o caso envolvendo o Charada ou eu quebro cada membro do seu corpo por vez até que pareça uma gelatina.
Isley já tinha controlado sua respiração e estava com uma pose ainda mais assustadora do que quando a sessão de tortura começou. Joker poderia ser um lunático e até mesmo um masoquista, mas seu rosto e seu corpo já estavam doendo além da conta. Seu olho esquerdo estava roxo e inchado, seu olho direito estava começando a ficar roxo também, o nariz estava quebrado, saia sangue de sua boca e sua barriga estava doendo como se algo tivesse explodido por dentro.
— Só falo se a Harley vier me perguntar — seu semblante quebrado ficou sério, sem risadas dessa vez.
— Ela não vai voltar a falar com você, acredite em mim, se ela pisar nessa cela novamente, vai matar você — cruzou os braços.
— Não se ela morrer antes… — revirou os olhos.
— Como é? Está ameaçando ela, é isso? — perguntou levantando o punho mais uma vez.
— Não é uma ameaça, criatura burra, ela vai realmente morrer dentro do prazo do Charada… mas não vou dizer mais nada pra você, desista — afirmou.
Aquela informação deixou a mente e o estômago de Pamela inquietos, ela precisava saber mais, precisava impedir e o principal: precisava deixar a loira longe disso.
— Ok, não precisa me dizer mais nada e não se preocupe, os médicos daqui darão um jeito nos seus machucados. Por hoje está bom — terminou a conversa — ENTREM! — gritou e os guardas entraram.
Enquanto um deles colocava Joker no canto da cela o outro chamava os médicos. Pamela parada na frente da cela pega o celular e liga imediatamente para Bruce.
Mansão Wayne…
Harley tinha dormido no sofá para compensar toda a energia que gastou até quase se pendurando no teto. Seus momentos de tédio eram os mais perigosos, porque são nesses momentos que as piores ideias surgem na cabeça da loira.Bruce já havia chegado em casa, estava com Alfred revendo algumas propostas dos professores que davam aulas no Orfanato Wayne, quando seu celular tocou e o nome de Pamela surgiu na tela.
— Isley? — atendeu a ligação.
— Bruce onde você está? Preciso falar com você, é urgente — a ruiva falou do outro lado da linha.
— Estou na mansão, pode vir — disse e logo em sequência a ligação se encerrou.
Por algum motivo o tom de voz dela fez com que ele ficasse alarmado, sua intuição piscava o nome de Harley. O moreno levanta e vai até a sala onde loira estava dormindo, se senta na poltrona de frente para onde ela estava e ficou a observando até Pamela chegar.
Minutos se passaram até a ruiva chegar, Alfred a recebeu e ao ouvir a voz da visita, Harley acorda de súbito procurando a dona da voz.
— Pam? — disse com a voz sonoleta e a cara amassada ao encontrar a figura ruiva em pé perto da porta.
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The Brain! Harlivy
FanficPamela Isley trabalhava como uma máquina, toda a sua inteligência, dedicação e postura impunha medo e respeito em quem a via. Harleen Quinzel odiava trabalhar, mas era a melhor em tudo que fazia. Sua maluquice, energia e espontaneidade trazia a fel...