007 - VIZINHO?

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MAYA FONTANA

Acordo mais cedo que o normal e levo minhas malas para o meu novo apartamento ele é muito lindo e bastante espaçoso a vista também é belíssima, quando eu entro no condomínio eu vejo o quão lindo ele é de dia, ontem pelo fato de eu estar muito cans...

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Acordo mais cedo que o normal e levo minhas malas para o meu novo apartamento ele é muito lindo e bastante espaçoso a vista também é belíssima, quando eu entro no condomínio eu vejo o quão lindo ele é de dia, ontem pelo fato de eu estar muito cansada e está de noite eu não prestei atenção em todos os detalhes vendo agora tudo isso me deixa bastante encantada, agora eu entendo o porquê do valor ser alto…

Ando até o meu apartamento, observo tudo ao meu redor e quando eu menos espero eu acabo esbarrando com alguém e me assusto.

— Ai meu Deus, desculpa! — Me assusto e a bolsa que eu estava segurando vai no chão, não deu tempo de eu olhar com quem eu esbarrei já que nos abaixamos na mesma hora para pegar a bolsa, nossas mãos se tocam quando seguramos a alça da bolsa então olho e me deparo com quem eu mesmo esperava. Raphael Veiga. Nesse exato momento a minha cara de espanto deve está nítida e a dele não fica logo atrás, nós estamos próximos, muito próximos na verdade já que eu consigo sentir sua respiração perto do meu rosto.

— O que cê tá fazendo aqui? — Desconversou Raphael como se não estivesse tão atordoado como eu, ele solta a alça da minha bolsa e eu pego e me levanto, Veiga faz o mesmo e dá um passo para trás recuando um pouco enquanto respira.

— Eu tô morando aqui, comprei um apartamento, e você, o que cê tá fazendo aqui? — O questionei e respondi a sua pergunta. O Raphael sorridente volta e é o que ele me mostra agora, o seu lindo sorriso.

— Parece que somos vizinhos agora, hum? — Não pode ser! Então é esse um dos famosos que a corretora falou, cacete, como que eu não pensei nisso? Era tão óbvio que algum dos jogadores morasse aqui já que é super perto do CT. — Quando você chegou? — Raphael me pergunta novamente me fazendo voltar dos meus pensamentos.

— Agora, ainda estou com as malas, eu vim aqui ontem a noite depois do expediente e assinei, agora oficialmente estou de mudança definitiva — Pego minhas malas e começo a arrastá-las rumo ao meu novo lar, ele vem atrás de mim e pega uma das malas, a mais pesada para ser precisa, e carrega ela.

— Me diz qual é o apartamento que eu te ajudo, a gente ainda tem um tempinho antes de irmos ao trabalho, né? — Indagou ele olhando para o céu, o sol tava nascendo aos poucos, é umas 5:00 e pouco da manhã talvez? Não sei ao certo.

— Cê já fez muito por mim esses dias, Veiga, não precisa — Agradeço novamente e percebo ele negar com a cabeça como se não ligasse para o que eu estou dizendo agora.

— Já disse que não é para me chamar de Veiga, e sim de Rapahel ou Rapha, e outra, não tenho nada para fazer agora então deixa eu te ajudar e fica quietinha — Fez um sinal para que eu calasse a boca e ouço um “shiu”, solto uma risada e deixo ele pegar a mala, então caminhamos até a porta do meus apartamento, não demora muito por mais que tenha bastante casas deste condomínio. — Cê já conhece tudo aqui? Ou só sua casa? — Retiro a chave do bolso e abro a porta entrando na casa e ele faz o mesmo.

— Como ontem foi muito corrido eu só conheci a casa, mas deve ter muita coisa por aqui né? Tenho que ver depois — O jogador assente e começa a olhar a casa, é tudo tão lindo, e eu nem tô falando apenas do imóvel.

— Tem muita coisa pô, tem academia, piscina, salão de festas e outras coisas, quando a gente tiver com tempo eu te mostro, pode ser? — Com você pode tudo, nunca irei me acostumar com o Raphael Veiga falando comigo e eu agindo na maior naturalidade do mundo.

—  Pode sim, quer conhecer a casa? — Fito o jogador que concorda e começamos a fazer uma espécie de tour pela casa, mostrando cada cômodo, destranco a porta do meu quarto quente bastante espaço e tem um banheiro dentro e mostro a ele. — Aqui é o meu quarto, ainda vou decorar ele do jeitinho que eu gosto, mas mesmo assim eu acho bonito — Dou espaço para ele entrar no cômodo e assim ele faz, vou em direção a janela que tem no quarto para abrir ela, olho a vista que é muito bonita.

Solto um suspiro e quando eu me viro para falar com ele, nosso corpos acabam se chocando já que ele estava atrás de mim, por causa do impulso minhas mãos espalmam seu peito e ele segura minha cintura firmemente, nunca fiquei tão perto dele como eu estou nesse momento, consigo analisar cada detalhe de seu rosto, seu olhar intenso me olha como se quisesse me devorar, seu aperto firme na minha cintura como se não quisesse que eu saísse de lá, meu olhar vacila e cai para seus lábios, Raphael percebe e umedece eles e dá um sorrisinho de canto, nossas respirações estavam completamente desreguladas.

Ele se aproxima de mim e quase sinto seus lábios roçando os meus quando derrepente meu alarme começa a tocar, pelo susto nós dois nos afastamos totalmente sem graça pela situação, maldita hora que essa merda foi tocar, com toda certeza eu não sei o que iria acontecer aqui e não tenho controle quando eu estou tão perto desse homem, mas tenho que colocar algo na minha cabeça e é que nós somos colegas de trabalho e qualquer deslize por mais pequeno que seja, se isso sair na mídia já era o meu emprego.

— Porra, vou me atrasar pro trabalho — Pego o meu telefone e desligo o alarme, o horário marca 5:50 da manhã, o tempo passou tão rápido assim que eu nem percebi, preciso me arrumar pegar um Uber e ir trabalhar, o dever me espera.

— Vai de carro? — Ouço Veiga me perguntar e quase rio na cara dele, eu tô me matando pra pagar a casa e ele perguntando se eu vou de carro? Nem jogando no tigrinho eu compro consigo o dinheiro pra pagar as duas coisas ao mesmo tempo.

— Não, vou pegar um Uber jaja e vou pro CT — O respondo abrindo a mala e tirando as peças de roupa que estavam dobradas lá, só que eu não lembrava que as peças íntimas também estavam lá e antes que eu pudesse guardar elas para que Raphael não olhasse, o mesmo pega uma calcinha vermelha de renda que havia caído no chão do quarto e com um sorrisinho no rosto me entrega.

— Vou me arrumar e passo aqui pra gente ir junto, e nem adianta dizer que não — Antes mesmo de eu protestar eu me calo com sua última fala, mesmo me conhecendo pouco ele já sabia que eu iria negar. Apenas aceito a carona e ele antes dele sair do quarto ele diz: — A vermelha é linda, mas a preta é melhor — Com um sorriso de um verdadeiro cafajeste ele solta a frase e sai de casa me deixando maluca, eu não acredito que ele teve a coragem de dizer isso, e tá piorar que ainda viu minha calcinha.

E nem foi só jeito que eu pensei que fosse!

VEM SER MINHA - RAPHAEL VEIGAOnde histórias criam vida. Descubra agora