Assim que cheguei em casa naquela noites, busquei algo para comer na cozinha e fui tomar um banho. Porém, em momento algum deixei de pensar na figura magra e de pele clara da minha chefe.
Troquei de roupas e busquei meu notebook. Me enganei ao pensar que desvendaria parte daquele mistério, pois só o que consegui encontrar online foram inúteis para a minha investigação. De todas as fotos de todas as premiações da empresa, ela não aparecia em nenhuma. Nem mesmo seu nome aparecia como CEO ou chefe do departamento de jornalismo corporativo da NYN, que era o maior e mais famoso setor da empresa por fornecer informações online.
Após minha busca frustante, deixei meu aparelho de lado e tentei dormir. Mas, por mais incrível que possa parecer, nem mesmo nos sonhos minha mente parou de projetar a imagem e a voz cativante dela. Não sabia seu nome ou o que tanto fazia dentro daquela sala, mas sabia que algo nela me fez querer saber ainda mais.
Foi então que peguei meu notebook mais uma vez e comecei outra pesquisa, dessa vez sobre a empresa em si. Descobri que tinha sido fundada em 1963 com um vasto serviço de entrega de jornais, que fez com que decolasse no ramo de notícias. O fundador ou fundadora nunca apareceu em rede pública ou em qualquer cerimônia que a empresa participou.
Buscando mais a fundo, descobri que a NYN apenas ganhou notoriedade mundial há cerca de trinta anos, quando foi supostamente vendida a uma mulher franco-britânica. A história da venda nunca foi verdadeiramente confirmada, mas também nunca foi negada.
O que me pareceu um pouco estranho foi o fato de que a empresa tinha sido vendida há trinta anos, mas a mulher em quem eu esbarrei não aparentava ter mais de trinta e oito ou quarenta anos de idade. A menos que a New York News tivesse sido vendida novamente ou passada da antiga dona para ela por serem parentes ou algo do tipo, minha investigação estava dando voltas em um círculo infinito.
Baixei a tela retangular do notebook e o larguei ao lado na cama de casal. Tentei dormir, mas meus pensamentos recorrentes sobre a chefe não paravam de me despertar. Deixei a cama depois de entender que não conseguiria dormir e fui fazer um chá de camomila forte para me fazer capotar.
Teria que estar bem descansada pela manhã para encontrar meus novos amigos e contar a eles o que aconteceu na empresa, com a esperança que me dessem alguma pista para seguir ou apontassem alguém que soubesse mais sobre a história da empresa ou da dona.
Quando finalmente o chá fez efeito sobre o meu corpo, me deixei ser levada para um delicioso mundo de sonhos, onde eu podia fazer o que quisesse mesmo com A Chefe aparecendo constantemente.
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Minha Chefe Me Mordeu
VampireUma mulher é aceita para trabalhar em uma grande empresa de jornalismo. Na primeira semana de trabalho, enquanto conversa com seus novos amigos, ela se dá conta de que nunca viu seu chefe pessoalmente. Ao questionar o porquê disso, ela descobre que...