Hai'an esperou que Auguste terminasse sua refeição e o levou às pressas para a roseira ao anoitecer.
"Para onde você está me levando?" Auguste foi conduzido por Hai'an, caminhando lentamente, passo a passo. Ele podia ver que Hai'an não podia esperar, mas ele só queria ser mau e não foi rápido.
"Eu lhe mostrarei as flores!" Hai'an disse, e arrastou Auguste alguns passos adiante. "Auguste, vá mais rápido. Você não verá o momento em que o sol se põe."
"Você quer ver as rosas?"
"Sim, está logo ali." Hai'an apontou para a grama verde não muito longe. As rosas tinham botões de flores agora. Eles ficaram vermelhos e brilhantes nos galhos e estavam prontos para florescer.
Auguste não conseguia ver de longe que tipo de rosa era. Afinal, ele não era um especialista em plantas. Quando se aproximaram da roseira, Auguste descobriu que a rosa não tinha espinhos.
"Rosas ao anoitecer." Auguste torceu as folhas verdes das rosas, ergueu os cantos dos lábios, olhou para Hai'an com um olhar significativo e disse: "Você me trouxe para ver a rosa ao anoitecer. Você sabe qual é a linguagem das flores?"
Quando Hai'an viu o sorriso de Auguste, ele estava um pouco enrugado. Mas ele pensava que havia tantos tipos de rosas, mas as palavras das flores eram muito semelhantes, o significado central era apenas um, ou seja, eu te amo.
"Claro que sei, eu te amo." Hai'an olhou para Auguste generosamente e disse isso sem nenhuma vergonha. Ele simplesmente gosta de Auguste. Auguste perguntou-lhe o que era a linguagem das rosa, e era isso que ele queria que ele dissesse.
Bem, Auguste estava tão mal-humorado que precisava falar de maneira indireta se quisesse ouvir a história de amor.
Ouvindo Hai'an, o sorriso de Auguste se alargou. Ele se aproximou e agarrou as mãos de Hai'an, juntou seus dedos com força e colocou sua testa contra a de Hai'an.
"Eu também te amo." A voz de Auguste era profunda, mas havia profundo amor nela. Hai'an olhou nos olhos de Auguste e olhou diretamente para eles. Seus olhos eram de um vermelho escuro profundo, como misteriosos jades de sangue. O forte amor demonstrado por esses dois se transformou em uma rede invisível, os uniu fortemente e então gradualmente fundiu a carne e o sangue para que eles não pudessem ser separados.
Esse sentimento vem do fundo da alma, como a orientação do destino, irresistível e pouco disposto a resistir.
Não havia duas folhas idênticas ou duas estrelas idênticas no mundo. Eles tinham seu próprio crescimento e caminhos orbitais. As folhas murcham com a mudança das estações, as estrelas seguem a maré da flutuação da gravidade do universo, brilham no sol brilhante ou no Universo das Trevas, mas alguns não conseguiam encontrar um para si, para sempre solitários.
Os olhos de Hai'an de repente explodiram em lágrimas. Ele nunca se sentiu sozinho no mundo porque Auguste estava com ele o tempo todo. Foi como uma sobreposição acidental do cone do tempo. As folhas caíram dos galhos antes do tempo. A órbita das estrelas mudou para sempre. Mas a árvore não morreu e as galáxias onde as estrelas estavam localizadas não se desintegraram.
As folhas partiam com o vento, uma árvore não podia ser contida. Você é a composição eterna da teia do meu universo, mesmo que um dia você morra antes de mim, ainda posso sentir sua gravidade, continuar a seguir seus passos, acompanhá-lo sempre e nunca me separar.
"Por que você está chorando de novo?" Auguste levantou a mão e gentilmente enxugou as lágrimas de Hai'an do canto dos olhos. Ele riu suavemente. "Eu não intimidei você de novo. Por que você está sempre chorando?"
