Vermelho vibrante

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Eu 'tava meio muito triste e resolvi escrever esse capítulo. Eu espero que gostem.

⚠️AVISO⚠️

🔻Este capítulo pode conter gatilhos como: Automutilação/Autolesão, menção a suicídio e menção a vício. 🔺️

Eu GENUINAMENTE não recomendo esse cap se vc for sensível!

> sad inicial, soft final

> sad inicial, soft final

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Pensamentos ruins.

O que você faz quando está tendo pensamentos cruéis? Aqueles pensamentos em que você pensa nas maiores atrocidades possíveis, não contra os outros, mas sim contra você mesmo. Aqueles pensamentos que lhe dão um sentimento apático e vazio, uma sensação de angústia, o aperto no peito, as lágrimas que deveriam cair não caem. Aqueles sentimentos horríveis que parecem evoluir a cada segundo, a cada minuto, a cada hora, a cada dia, a cada semana e a cada ano, o sentimento de vazio como se estivesse com uma parte de você faltando, a impressão de que nada mais parece tão animador, nada mais parece que o conforto traz.

"O que há de errado comigo?"

Um simples comentário estragando o resto do seu dia, uma frase simples, e às vezes você nem ao menos deveria estar ouvindo para o início da conversa pois "escutar a conversa dos outros é errado".

Uma arte abstrata e confusa para os que vêem, e mais confusa ainda para o próprio artista que não consegue lidar ou demonstrar em palavras a sua bagunça sentimental. As cores vibrantes que tentavam se sobrepor ao tedioso preto e branco melancólico e morto, sem novidades e completamente mórbido.

Seria mais fácil se eu morresse.

A morte aparenta ser tão dócil e aconchegante.

Quando reprimidos por tanto tempo, o que faz quando esses pensamentos vêm à tona? E sem freio nenhum. Ignora? Continuam reprimidos? Pensa em resolver isso depois? Conversar com alguém?

A melhor solução seria você pintar a si mesmo, não? Um papel em branco que não possui cores, uma tela perfeita para pincelar o vermelho vibrante que demonstra as mais diversas emoções, e o principal sentimento sendo a intensidade.

Seus dedos tremiam tanto e uma voz muda lhe dizia para não continuar.

A lâmina afiada deslizou lentamente rasgando a pele aos poucos, um grande vazio passando por toda a mente. Aos poucos o corte da lâmina que era tão devagar começou a ser mais rápido e sem preocupações se sairia torto ou não, se repetindo diversas vezes por ambos os braços, o calor subia pelas feridas recém feitas e as fizeram arder como nunca, os pontinhos vermelhos surgiam pouco a pouco e logo se mostraram ser um grande corte com o sangue deixando evidentes os machucados.

Você e eu | Lapuh - one-shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora