capítulo 2 O Primeiro Encontro

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**Capítulo 2: O Primeiro Encontro**

Michael desceu as escadas do prédio com os sentidos à flor da pele. Cada ruído parecia amplificado no silêncio opressor que tomava conta do edifício. A tensão era palpável, e ele segurava a faca de cozinha com firmeza, ciente de que era sua única forma de defesa naquele momento.

Ao alcançar o térreo, ele parou por um momento para escutar. Lá fora, o som de passos arrastados e respirações irregulares ecoava pelo corredor, criando uma atmosfera de puro terror. Michael sabia que não estava sozinho.

Cautelosamente, ele abriu a porta de saída e espiou pela fresta. A rua estava estranhamente deserta, exceto por algumas figuras ao longe, que se moviam de maneira estranha e desajeitada. O cenário era um contraste absoluto com a cidade vibrante que ele conhecia. Agora, Salvador parecia uma cidade fantasma.

Decidindo que ficar parado não era uma opção, Michael saiu para a rua, mantendo-se próximo às paredes. Sua mente estava a mil, tentando entender o que havia acontecido e como poderia sobreviver a isso. O que eram aquelas criaturas que vira? Por que o mundo de repente se transformara em um pesadelo?

Enquanto ele caminhava, um som estranho chamou sua atenção. Ele se virou rapidamente, os olhos atentos. De um beco escuro, uma figura cambaleante apareceu, movendo-se com dificuldade em sua direção. Michael sentiu o sangue gelar ao perceber que aquela figura não era humana.

Era uma criatura horrenda, com a pele pálida e os olhos vazios, como se a vida tivesse sido drenada dela. A coisa se moveu em direção a Michael com uma urgência predatória, seus passos descoordenados e erráticos.

Michael apertou a faca, o coração martelando em seu peito. Ele sabia que não tinha outra escolha. Com um movimento rápido e desesperado, ele avançou contra a criatura, desferindo um golpe com toda a sua força. A faca penetrou no ombro do monstro, mas isso não foi suficiente para derrubá-lo. O ser rosnou e tentou agarrá-lo, obrigando Michael a recuar.

“Preciso acertar a cabeça,” ele pensou, tentando manter a calma. Com um segundo impulso, Michael mirou o crânio da criatura e, com um grito de esforço, conseguiu enfiar a lâmina profundamente. O monstro parou de se mover e caiu no chão, finalmente derrotado.

Michael se afastou, respirando pesadamente enquanto observava o corpo imóvel. Sua mente estava em um turbilhão. Ele acabara de matar uma criatura que não deveria existir, e, no entanto, isso era agora sua nova realidade.

De repente, algo novo aconteceu. Uma sensação estranha percorreu seu corpo, como se uma energia desconhecida estivesse fluindo por ele. Em sua mente, uma informação surgiu do nada, como se fosse implantada por alguma força invisível:

**Você venceu o seu primeiro desafio.**
- **Experiência ganhada:** 15 pontos
- **Nível: 1**
- **Pontos de Atributo disponíveis: 5**

Michael mal podia acreditar no que estava vendo. Era como se estivesse dentro de um jogo, mas ele sabia que isso era real, assustadoramente real. Ele se concentrou na informação em sua mente e decidiu distribuir os pontos de atributo, tentando aumentar suas chances de sobrevivência.

**Status de Michael Solis**
- **Nível:** 1
- **Força:** 13
- **Agilidade:** 12
- **Vitalidade:** 11

Sentindo-se um pouco mais forte e determinado, Michael limpou a lâmina da faca em suas roupas e continuou avançando pela rua, ainda vigilante. Mas antes que pudesse ir longe, um grito desesperado ecoou pelas construções ao redor.

“Alguém me ajude!”

Michael se virou rapidamente, localizando a origem do grito. A alguns metros de distância, viu uma mulher presa dentro de um carro capotado. Ela estava tentando sair, mas parecia estar presa. Sem pensar, Michael correu em direção ao veículo.

Quando se aproximou, viu que ela estava ferida, com cortes no rosto e uma expressão de puro pânico. “Por favor, me tire daqui!”, ela implorou, os olhos suplicantes.

“Fique calma, eu vou ajudar você,” respondeu Michael, tentando manter a voz firme apesar da situação. Ele usou a faca para quebrar o vidro da janela do carro, criando uma abertura para que a mulher pudesse sair. Com algum esforço, ele conseguiu puxá-la para fora.

“Obrigada, muito obrigada,” disse ela, ainda tremendo. “Eu pensei que ia morrer aqui.”

Michael olhou ao redor, preocupado. “Nós precisamos sair daqui, rápido. Não é seguro ficar na rua.”

Ela assentiu, tentando controlar o medo. “Eu... eu sou Alice. Para onde vamos?”

Michael pensou por um momento. “Há uma delegacia a algumas quadras daqui. Pode haver outras pessoas lá. Devemos ir para lá.”

Alice concordou com a cabeça, e juntos, começaram a caminhar, sempre atentos a qualquer movimento ao seu redor. Michael sabia que o mundo havia mudado para sempre, e a única opção agora era lutar para sobreviver a cada dia que passava.

Enquanto avançavam, o silêncio pesado da cidade só era quebrado pelos gritos ocasionais ao longe. Mas Michael, agora acompanhado, sentiu uma pequena faísca de esperança em meio ao caos. Ainda havia pessoas por quem valia a pena lutar.

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