Pensaram que eu tinha esquecido dessa, né?
Boa leitura!
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Alguns dias depois, Harry chegava no casarão após uma ida rápida à modista e, Céus, como se cansou indo a pé! Naquela manhã, pouco antes do café, seu lindo alfa foi até ele e lhe pediu uma tarefa muito especial: consertar um bonequinho enfermo, que estava com a barriguinha rasgada e precisava de reparos para voltar à brincadeira. Era o Feio, Harry o conhecia bem e toda vez que estava brincando com as meninas ele pensava que deveria costurá-lo, mas acabava se esquecendo e daquela vez nem poderia não fazê-lo porque foi um pedido direto de Louis. As tarefas domésticas estavam mais tranquilas na mansão, tudo estava bem limpinho e nem mesmo tinha roupas para lavar, já que outro empregado se encarregou de fazê-lo e ele estava praticamente de folga. A babá estava de volta depois do seu imprevisto familiar e cuidava das meninas, que teriam um dia cheio com aulas de etiqueta, piano e inglês.
Como estava ocioso, teve uma ideia e faria bonequinhos de pano para as pequenas, esperava terminar de fazê-los no final do dia e por isso foi à modista, em busca de retalhos de tecidos diferenciados porque na mansão só tinha pedaços de toalhas velhas que serviriam de enchimento, mas não como o tecido principal. Ela foi bem generosa com ele e deu pedaços maiores do que imaginava, inclusive dos tecidos que usou para fazer os vestidos das pequenas, que já estavam prontos, mas ele não conseguiria levar as caixas para casa sozinho e ficou de dar o recado ao pai delas.
Por falar em Louis, Harry só o viu quando ele veio falar com ele sobre o bonequinho e durante o café da manhã, e infelizmente não puderam trocar um beijinho porque tinha outros empregados por perto. Desde seu momento na biblioteca, há alguns dias, que os dois não tiveram a oportunidade de ficarem juntos para se perderem nos braços um do outro, nem mesmo de madrugada porque seus horários se desencontravam e Louis aparecia bem mais tarde, de madrugada mesmo devido à insônia, e o ômega já tinha retornado aos seus aposentos. Apesar de não conseguirem expressar seu carinho com toques, Harry via que Louis o olhava com doçura e respeito sempre que estavam no mesmo ambiente, e se esforçava para esconder o sorrisinho bobo quando o rapaz entrava no recinto. Ele percebia aquilo e seu coração batia mais forte quando se dava conta que sim, os sentimentos que guardou por anos estavam sendo finalmente correspondidos!
Desde que se beijaram na biblioteca que o momento ficava indo e voltando da mente de Harry, tinha sido perfeito e delicioso ficar nos braços de Louis, no colo dele ao ganhar beijos molhados e ser apertado com desejo. Além disso, foi delicioso sentir seu volume sob o seu corpo e ele lambeu os lábios, Harry nunca viu um alfa nu diante dele, embora soubesse que não teria diferença entre eles, mas queria muito vê-lo, senti-lo, tocá-lo. Queria sentir o corpo nu de Louis contra o seu, ser envolto pelo seu calor de alfa e deixar ele o beijar por inteiro, para que ele se perdesse em prazer em suas curvas. Harry podia ser virgem, mas sabia bem o que acontecia na cama entre alfa e ômega, sua mãe lhe contou tudinho quando foi aceito para trabalhar ali e não lhe escondeu nada.
Ficou pensativo ao caminhar pelo casarão com a caixa de retalhos em mãos e foi para o seu quarto na ala nos empregados. Lembrar-se de sua mãe o deixava reflexivo, pois Anne sempre lhe disse para nunca se permitir ao sexo com seu patrão, ele tinha sido fruto de um caso semelhante e entendia que sua mãe tinha mil motivos para lhe alertar tanto quanto a isso. Ela foi abandonada pelo pai de Harry, descartada como uma prostituta e passou por muitas dificuldades para criar seu menininho e jamais queria que ele passasse pelo mesmo. Anne sempre lhe disse que o mundo não era dos ômegas, e que alfas sempre os olhariam com segundas intenções, e o avisou muitas e muitas vezes para que jamais se envolvesse com seu patrão, pois sabia que o Sr. Tomlinson era charmoso, jovem, e que facilmente teria qualquer um aos seus pés, inclusive seu menino.
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1924 • Larry Stylinson [abo]
FanfictionLouis Tomlinson sempre foi muito bem sucedido em qualquer negócio que se metia: indústrias, ferrovias, bolsas de valores e em qualquer possibilidade que o capitalismo colocasse diante de suas mãos. No entanto, a vida não foi generosa com o amor, afi...