Bom dia!
Boa leitura🧡
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Harry cruzou os braços ao ver Aurora fazer gracinha na hora do banho, era cerca de seis da tarde e a garotinha inventou de cantar e dançar debaixo do chuveiro, o que o deixava muito insatisfeito porque o ômega ainda tinha muitas coisas para fazer, o jantar do senhorio seria servido em breve e ela estava bagunçando! De cara amarrada, Harry se aproximou do box de vidro e olhou com seriedade para ela, vendo o corpinho nu se remexer sob a água corrente, e ele suspirou, estava cansado, mesmo que seu dia não tivesse sido tão exaustivo porque saiu para ir à modista com as pequenas e o senhor Louis, e depois do jantar, deixaria as pequenas com o pai, de modo que poderia se alimentar e descansar um pouquinho.
— Aurora, por favor. — ele repreendeu. — Já deu a hora de acabar esse banho. — pegou a toalha dela em um gancho e a olhou. — Aurora Tomlinson! Eu falei com você!
Ela riu e Harry grunhiu antes de esticar o braço e desligar o registro do chuveiro, o que fez a garotinha reclamar e começar a chorar, fazendo birra. Ele já estava acostumado e ignorou suas lágrimas manhosas, envolveu-a com a toalha e a segurou nos braços, mesmo que Aurora quisesse espernear. Levou-a para o quarto e se sentou na cama com ela em pé em sua frente, a menina se debulhava em lágrimas e o ômega suspirou ao enxugar seu corpinho, ergueu o bracinho dela e secou suas axilas, como se Aurora não estivesse chorando em seu ouvido, e a secou por inteiro. Enquanto ela ainda fazia birra, Harry se levantou, pegou uma calçolinha de seda rosa clara em uma de suas gavetas e se aproximou dela novamente.
— Não precisa de tudo isso, Aurora. — falou. No quarto ao lado, Cecília já tomava banho sozinha e Louis estava no quarto, para chamar por ela quando achasse que seu banho estava demorando demais ou ajudá-la com alguma coisa. A babá oficial teve um imprevisto familiar naquela tarde e teve que ir embora rapidamente, então sobrou para Harry e para o alfa, no final das contas, já que nenhuma delas queria contato com Francis, que estava em algum lugar da mansão. — Vamos, passe a perninha aqui. — ele se agachou em sua frente e ela passou a perna por um dos buracos da calçola, vestiu a roupa íntima nela e prendeu o botãozinho. — Aurora, por favor!
Ele não gostava de birras. Também não gostava de barrar a alegria das pequenas, sabia que ela estava se divertindo no banho fazendo suas palhaçadas, mas tudo ali no casarão tinha um horário e já estavam atrasados, o jantar já deveria estar sendo posto à mesa naquela altura e certamente seus pais e irmã deveriam estar famintos. Harry ficava bem irritado com as birras das meninas, e não fazia nada além de fingir que aquilo não estava acontecendo, pois conseguia ter uma frieza impressionante naqueles momentos. Eram crianças e não tinha muito o que fazer, aquilo era inevitável em qualquer família, e com o passar do tempo ele foi se acostumando e aprendendo a lidar com aquele comportamento. Depois de tanto tempo e de praticamente criar a Aurorinha, que tinha uma personalidade bem difícil, não tinha mais birra que o abalasse.
— Chorar não vai adiantar, querida, a hora do banho não dura para sempre e você precisa descer para comer. — disse com paciência e vestiu nela uma camisola de algodão de altíssima qualidade, com botões minúsculos no peito, e com gola de boneca. Era de mangas longas e com babados nas mangas. — Dá o pézinho.
Ela colocou o pézinho sobre sua coxa e o ômega calçou um par de meias de lã na menina, depois a levou à penteadeira no canto do quarto e a sentou no banquinho para pentear seus cabelos longos e cheirosos. Ela ainda estava bicudinha, mas Harry já era experiente e continuou com seus afazeres, vestiu em Aurora um robe de seda rosa clara que cobria todo o seu corpinho, prendeu em sua cintura e saiu com ela do quarto, encontrando Cecília no corredor, vestida de forma semelhante, mas com um robe branco. Seu pai, atrás dela, continuava com seu terno risca de giz impecável.
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1924 • Larry Stylinson [abo]
FanficLouis Tomlinson sempre foi muito bem sucedido em qualquer negócio que se metia: indústrias, ferrovias, bolsas de valores e em qualquer possibilidade que o capitalismo colocasse diante de suas mãos. No entanto, a vida não foi generosa com o amor, afi...