3. The Wonderful Wizard of Oz

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Bom dia!

Boa leitura🧡

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Harry cruzou os braços ao ver Aurora fazer gracinha na hora do banho, era cerca de seis da tarde e a garotinha inventou de cantar e dançar debaixo do chuveiro, o que o deixava muito insatisfeito porque o ômega ainda tinha muitas coisas para fazer, o jantar do senhorio seria servido em breve e ela estava bagunçando! De cara amarrada, Harry se aproximou do box de vidro e olhou com seriedade para ela, vendo o corpinho nu se remexer sob a água corrente, e ele suspirou, estava cansado, mesmo que seu dia não tivesse sido tão exaustivo porque saiu para ir à modista com as pequenas e o senhor Louis, e depois do jantar, deixaria as pequenas com o pai, de modo que poderia se alimentar e descansar um pouquinho.

— Aurora, por favor. — ele repreendeu. — Já deu a hora de acabar esse banho. — pegou a toalha dela em um gancho e a olhou. — Aurora Tomlinson! Eu falei com você!

Ela riu e Harry grunhiu antes de esticar o braço e desligar o registro do chuveiro, o que fez a garotinha reclamar e começar a chorar, fazendo birra. Ele já estava acostumado e ignorou suas lágrimas manhosas, envolveu-a com a toalha e a segurou nos braços, mesmo que Aurora quisesse espernear. Levou-a para o quarto e se sentou na cama com ela em pé em sua frente, a menina se debulhava em lágrimas e o ômega suspirou ao enxugar seu corpinho, ergueu o bracinho dela e secou suas axilas, como se Aurora não estivesse chorando em seu ouvido, e a secou por inteiro. Enquanto ela ainda fazia birra, Harry se levantou, pegou uma calçolinha de seda rosa clara em uma de suas gavetas e se aproximou dela novamente.

— Não precisa de tudo isso, Aurora. — falou. No quarto ao lado, Cecília já tomava banho sozinha e Louis estava no quarto, para chamar por ela quando achasse que seu banho estava demorando demais ou ajudá-la com alguma coisa. A babá oficial teve um imprevisto familiar naquela tarde e teve que ir embora rapidamente, então sobrou para Harry e para o alfa, no final das contas, já que nenhuma delas queria contato com Francis, que estava em algum lugar da mansão. — Vamos, passe a perninha aqui. — ele se agachou em sua frente e ela passou a perna por um dos buracos da calçola, vestiu a roupa íntima nela e prendeu o botãozinho. — Aurora, por favor!

Ele não gostava de birras. Também não gostava de barrar a alegria das pequenas, sabia que ela estava se divertindo no banho fazendo suas palhaçadas, mas tudo ali no casarão tinha um horário e já estavam atrasados, o jantar já deveria estar sendo posto à mesa naquela altura e certamente seus pais e irmã deveriam estar famintos. Harry ficava bem irritado com as birras das meninas, e não fazia nada além de fingir que aquilo não estava acontecendo, pois conseguia ter uma frieza impressionante naqueles momentos. Eram crianças e não tinha muito o que fazer, aquilo era inevitável em qualquer família, e com o passar do tempo ele foi se acostumando e aprendendo a lidar com aquele comportamento. Depois de tanto tempo e de praticamente criar a Aurorinha, que tinha uma personalidade bem difícil, não tinha mais birra que o abalasse.

— Chorar não vai adiantar, querida, a hora do banho não dura para sempre e você precisa descer para comer. — disse com paciência e vestiu nela uma camisola de algodão de altíssima qualidade, com botões minúsculos no peito, e com gola de boneca. Era de mangas longas e com babados nas mangas. — Dá o pézinho.

Ela colocou o pézinho sobre sua coxa e o ômega calçou um par de meias de lã na menina, depois a levou à penteadeira no canto do quarto e a sentou no banquinho para pentear seus cabelos longos e cheirosos. Ela ainda estava bicudinha, mas Harry já era experiente e continuou com seus afazeres, vestiu em Aurora um robe de seda rosa clara que cobria todo o seu corpinho, prendeu em sua cintura e saiu com ela do quarto, encontrando Cecília no corredor, vestida de forma semelhante, mas com um robe branco. Seu pai, atrás dela, continuava com seu terno risca de giz impecável.

1924 • Larry Stylinson [abo]Onde histórias criam vida. Descubra agora