O Rei da floresta

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– Voodo~ me leva, já estou cansada de andar. - Reclamo sem parar.

– Fica quieta e anda, já basta eu carregar seu cachorro., super fofo por sinal. - Ele abraça Toto.

– Ta muito cedo, ele tava com sono.

– Eu gostaria de ter magia de teleporte.

– Você não ia poder usar mesmo.

– Aah. - Ele suspira e olha para mim.

– Não dá para te levar muito sério com essa cara. - Dou um sorriso atrevido e ele fica calado. – Tive uma idéia, vamos brincar de "com meus olhinhos eu vejo"...

– Quantos anos você tem?! - Ele pergunta me julgando.

– 16, mas se você tem uma idéia melhor para passar o tempo, fala logo.

Ele fica calado novamente e suspira, tem sido assim des de quando nos achamos, ele as vezes ta super animado e bobinho, e outras está ranzinza e chateado, a única coisa que faz ele ficar feliz toda hora é o Toto.

– Tive uma idéia melhor, pegue a varinha e tente fazer fogo na ponta dela, assim você aprende a usar. - Ele fala sem muito interesse.

Faço o que ele disse, não é tão difícil até, o difícil é manter na ponta, sem aumentar ou diminuir, até que tá interessante aprender magia.

– Com meus olhinhos vejo uma estátua estranha. - Rio um pouco e procuro o que ele estava olhando.

Ao encontrar corremos até a estátua e damos umas batidinhas nela.

– Parece vivo não é? - Pergunto, ele solta totó e bota a mão no peito da estátua.

– É porque está, dá para sentir a vida nele, porém está enfeitiçado.

Ficamos um tempo em silêncio, fico olhando a redor dele procurando alguma coisa, quando Voodo levanta uma das mãos cantarolando.

– Já sei~, essa será sua primeira prova de magia, o feitiço que está sobre ele é fraco, você pode conseguir quebrar.

– Tem certeza, é que a gente nem sabe se ele esta no nosso lado.

– Se esta enfeitiçado no meio do nada, mal não pode ser. - A sua voz não passa confiança, ele aparenta querer bagunçado.

– SE ELE ESTÁ PARADO ONDE NÃO ATRAPALHA NINGUÉM, É PARA PERMANECER NESSE LUGAR, SAIAM ANTES QUE PIOREM PARA O LADO DE VOCÊS!!!

Uma grande cabeça de fumaça aparece na estrada atrás de nós, meu coração palpita forte pelo susto, Voodo bota a mão em meu ombro e me coloca atrás dele.

– Fale "deparallize", com a intenção de fazer ele se mover, eu tento te acobertar. - Ele sussurra para mim e volta sua atenção a fumaça. – Você que deve se por em um lugar, de preferência no inferno, a dor que você causou ao povo de Oz, vai voltar contra você mago de araque!

– SERES MALIGNOS DEVEM MORRER, E NÃO VOU DEIXAR VOCÊS AJUDAREM ESSE MOSNTRO!!!!!!

A fumaça some e um grande estouro é ouvido um pequeno redemoinho se forma onde estava a cabeça, e um monstro de cupim enorme é criado.

– Isso foi a bruxa Glinda, o mago não tem poder para isso. - Ele corre na direção do monstro.

Eu foco em usar a magia na estátua, a cada tentativa falha me sinto mais desesperada e triste, respiro fundo e me concentro de novo.

– RÁPIDO DOROTHY!!!! - Olho para Voodo, até que ele luta bem.

– Deparallize!! - Ele mexe os dedos, minha confiança volta com tudo e acredito que posso fazer isso. – Deparallize!!!

A estátua pisca os olhos e meche um pouco os braços, ele bota a mão rápido para frente e vários galhos nascem do chão, destruindo o monstro de cupim.

– Obrigado viajantes, espero poder pagar essa divida. - Ele faz uma referência educada.

– Matar esse monstro foi de grande ajuda. - Voodo fala deitado no chão.

– Eh, mas sua magia ia ajudar muito no caminho para enfrentar o mago. - Comento e ele parece irritado.

– Eu era o rei das florestas, sempre cuidando para a fauna e flora ficar bem, o mago falou que Oz só precisava de um rei, roubou o meu poder e me paralizou aqui, com ajuda da Glinda é claro. - Ele fala preocupado.

– Nossa, ele pegou seu poder e você ainda fez isso. - Voodo fala rindo.

– Realmente, ainda tenho uma pequena parte, mas só posso recuperar ele todo, se eu conseguir derrotar o mago.

– Nós podemos ajudar você, também vamos vingar a familia do Voodo, assim poderei voltar para casa. - Dou um grande sorriso com esperança.

– Fiquei sabendo do boato, que a bruxa má roubou a varinha de Glinda, se você pegar essa varinha, talvez você seja ainda mais forte. - O rei fala já indo para a estrada.

– O difícil é saber onde ela guardou. - Voodo comenta batendo a poeira.

– Aahh gente, não vamos nos preocupar, o bem sempre vence. - Dou um sorriso travesso fazendo Voodo rir.

– Não que sejamos do bem, nossa magia é maligna e a do rei é magia natural. - Ele fala colocando o braço em meu ombro.

O Rei nos olha em silêncio e inexpressivo.

– Vocês tem interesse um no outro?

– CLARO QUE NÃO. - Falamos com a mesma expressão e voz.

– Vamos encaminho a Cidade Esmeralda, se acharmos uma cidade no caminho, a gente pergunta sobre o boato da varinha. - Voodo comenta andando rápido.

...

Possivelmente esse projeto vai virar "animação" no tiktok e YouTube.

O mal de OzOnde histórias criam vida. Descubra agora