Clã Zenin.

861 113 123
                                    

- Ele até que é bonitinho, né? - Mai comentou.

- Você acha? Pra mim ele é tão feio que dá até dó. - Maki retrucou.

Maki e Mai, aos sete anos, estavam sentadas em um dos degraus da pequena escada que levava a entrada do clã Zenin.

Um cara alto de olhos azuis e cabelo branco havia ido para lá, com a intenção de conversar com o líder do clã, Naobito Zenin. E, junto dele, o homem também trouxe um pirralho de mais ou menos seis anos.

O homem em questão era Satoru Gojou, e, bom, o "pirralho" era Megumi Fushiguro, que não tinha uma babá, então teve que acompanhar Gojou até o clã Zenin.

Utahime se recusou a ser babá de Megumi após o dia que ele fez seus cães divinos destruírem o estoque de vinhos dela.

E, enquanto Satoru estava conversando com Naobito, sobre o cancelamento da venda de Megumi para os Zenin, o albino deixou o mais novo solto no jardim da casa.

Fushiguro havia acabado de conseguir invocar seus cães divinos, e já queria aprender a domar todos os outros.

O garoto estava empenhado em conseguir exorcizar seu shikigami "o grande elefante", mesmo Gojou avisando que ele precisava fazer isso em um ritual de exorcismo.

Mas, sendo a criança teimosa que era, Megumi ignorou isso e simplesmente invocou seu shikigami alí mesmo, no jardim dos Zenin.

Shikigami esse que surgiu exatamente há alguns metros acima da cabeça de Fushiguro.

- É, ele vai ser um grande feiticeiro Jujutsu quando crescer e... - Satoru parou de falar com Naobito ao escutar Mai gritando e Maki rindo.

Ao se virar, o honrado se deparou com um elefante gigante prestes a esmagar uma criança de seis anos, Megumi Fushiguro.

Sem muito esforço, Gojou só invocou sua técnica Vazio Roxo e destruiu o shikigami antes que ele caísse em Megumi. E, logo em seguida, voltou a conversar com o líder do clã Zenin, como se nada tivesse acontecido.

Até que escutou um choro deverás familiar logo em seguida.

Ah, é. Ele havia esquecido como crianças de seis anos choram por basicamente tudo. Principalmente por sustos.

- Ah, Meu deus, Megumi. - O mais forte reclamou baixinho, só deixando Naobito conversando sozinho e indo até o mais novo, se agachando na frente dele e o abraçando.

Normalmente, Fushiguro só iria recuar e soltar algum xingamento que com certeza não seria algo que uma criança da idade dele saberia.

Mas, ao invés disso, Megumi só continuou chorando, ainda mais alto, e abraçou Satoru de volta, enterrando o rosto no colo do guardião legal.

Gojou só suspirou, se levantou, ainda segurando o pequeno no colo, e simplesmente voltou até Naobito, continuando a conversa.

Gojou só suspirou, se levantou, ainda segurando o pequeno no colo, e simplesmente voltou até Naobito, continuando a conversa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Vendo tudo aquilo de longe, Maki abriu um sorrisinho irônico e olhou de soslaio para sua irmã, dizendo:

- Então esse é o seu "príncipe encantado"?

- Ah, vai tomar banho. - Mai retrucou, fazendo uma cara emburrada e cruzando os braços.

...

- Pronto, pronto. Passou, viu? - Satoru ficou murmurando aquilo para Megumi enquanto entravam na casa.

Sua cabeça estava latejando, pois seu óculos havia quebrado durante o trajeto de volta para casa.

- Getou! O sensei e o Megumi voltaram! - Mimiko gritou assim que desceu as escadas que ficavam localizadas de frente para a porta.

Era engraçado o fato das crianças chamarem o albino de "sensei".

Só Tsumiki que o chamava de Gojou.

Gojou suspirou, colocou o mais novo no chão e se jogou no sofá, caindo propositalmente no colo de Getou.

- Suguru... - Satoru choramingou.

- O que foi?

- Ele quebrou meu óculos! - O mais forte disse, apontando para Megumi, como se fosse uma criança indo dedurar outra criança para uma pessoa mais velha.

- Hein? - Suguru arqueou uma sobrancelha, pousando o olhar em Megumi. - Megumi, por que você quebrou os óculos do Satoru?

O pequeno, por sua vez, deu de ombros.

- Porque ele tentou beijar minha bochecha, ué. - O Fushiguro respondeu. - E a tia Utahime disse que, se alguém tentasse beijar minha bochecha, principalmente se fosse um cara de óculos e com cabelo branco, eu deveria dar um tapa nele.

 - E a tia Utahime disse que, se alguém tentasse beijar minha bochecha, principalmente se fosse um cara de óculos e com cabelo branco, eu deveria dar um tapa nele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- E o que isso tem haver com os óculos?

- É que os óculos caíram quando eu dei um tapa nele. Aí um carro passou por cima.

Minha Infância com Satoru Gojou - SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora