O barulho dos chicotes não costumava excitá-la, pelo menos era aquilo que Nayeon imaginava. Cada chicoteada parecia lhe arrancar a pele das nádegas, porém, Nayeon não se importava, existia algo excitante na forma como Jeongyeon fazia aquilo. Nayeon olhava para cima, para suas mãos vermelhas graças a corda que amarrava seus pulsos. Seus braços pareciam formigar, não tanto quanto seu bumbum, porém ainda era de certa forma incômodo.
— Você está se comportando muito bem para alguém que acabou de entrar nesse negócio. — Sussurrou Jeongyeon lhe infringindo um novo golpe.
Nayeon sorriu para si mesma. Aquela experiência estava muito além do que ela era acostumada. Apesar de dolorosa, Nayeon não se sentia irritada ou brava com Jeongyeon, nem mesmo considerava aquilo uma bobagem. A alfa de cabelos claros contou sua quantidade de chibatadas, dezoito no total, até finalmente terminar com a sessão. Nayeon já não sentia mais seu bumbum doer àquela altura, porém algo diferente havia acontecido consigo, ela se sentia excitada, se alguém a tocasse em sua calcinha logo perceberia.
— Você se comportou muito bem, Nayeon. Irei te libertar. — Sussurrou Jeongyeon se afastando apenas para guardar o chicote e voltando para onde Nayeon estava amarrada.
A alfa esticou-se e desfez o nó que prendia os punhos de Nayeon por cima de sua cabeça. Quando Jeongyeon fez aquilo, a ômega deslizou seus braços já não os sentindo graças a dormência. Seu corpo estava fraco o que fez com que ela caísse nos braços de Jeongyeon.
— Hora do seu merecido descanso. — Sorriu Jeongyeon levando a jovem garota até a cama que existia ali.
Enquanto Nayeon sentia o cuidado de alguém que ela mal conhecia, mas que estava lhe encantando, seis quartos a frente, Momo tinha acabado de chegar com a morena misteriosa ao qual ela havia decidido colocar em sua mente que era sua chefe cruel. Assim que a porta foi fechada, Momo colocou as mãos em seu bolso sem saber o que fazer em seguida.
— É sua primeira vez aqui, não é? — Questionou a mulher após quase cinco minutos de silêncio entre as duas.
Momo apenas balançou a cabeça. A alfa não sabia como se portar. Um sorriso se formou nos lábios da omega, pois alguém novo naquele lugar significava poder ensinar apenas da forma que ela gostava.
— Qual seu nome, não precisa falar o seu sobrenome pois aqui o sigilo é muito importante. — Pediu a morena se aproximando de Momo.
A alfa respirou fundo sentindo o cheiro adocicado da ômega.
— Momo. — Respondeu a jovem.
Momo. Aquele nome não lhe soava estranho, porém naquele momento a morena não tinha interesse em saber de onde conhecia aquele nome, uma vez que ele não era tão raro assim.
— Já que falou o seu, falarei o meu... meu nome é Dahyun. — Finalizou a ômega finalmente acabando com o suspense.
Momo sorriu internamente. Ela sabia que sua patroa era uma mulher que gostava de agredir os outros por puro prazer. Dahyun era rude com todos no trabalho, agredia a todos com seu chicote, assim não era nenhuma surpresa ela ser sadomasoquista em suas horas vagas. Dahyun explicou a Momo as regras daquele lugar, onde tudo era permitido em questão de sadismo, menos sexo, algo que frustrou parcialmente Momo que achava que iria finalmente acabar com aquele sonho que a perturbava desde que Kim Dahyun havia entrado na empresa. A alfa se afastou de Dahyun e se sentou na cadeira, esperando por Dahyun a amarrá-la e começar as chibatadas, porém para sua surpresa após tirar suas roupas ficando apenas com as peças íntimas, Dahyun entregou o chicote e a chibata que ela possuía nas mãos de Momo
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Red Room - Dahmo x 2yeon (ABO Momo e Jeongyeon G!P)
RomanceHirai Momo é uma simples contadora que tinha um sonho diferente dos demais funcionários. A alfa japonesa ansiava por transar com sua chefe, a prepotente, arrogante e sádica Kim Dahyun. Certo dia, entretanto, a jovem alfa encontra um pequeno papel ca...