CAPÍTULO VINTE E DOIS : A CRUELDADE DA GENTILEZA

1.2K 196 212
                                    

( CAPÍTULO VINTE E DOIS )

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

( CAPÍTULO VINTE E DOIS )

( CAPÍTULO VINTE E DOIS )

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

. . . . . ╰──╮╭──╯ . . . . .

Um cantarolar suave desenrolava-se pela língua beata, as notas reverberando o ar, incitando harmonia, a tentativa afetuosa vindoura da Princesa. Com os dedos suavemente acariciando os cabelos tão brancos quanto a neve, trançava as longilíneas madeixas do Deleite do Reino. Os olhos grandiosos avelã, castanhos feito pinhas nortenhas lançaram-se pelo espelho, acalentando em um olhar carinhoso conforme escutava as reclamações — que não eram poucas — de Rhaenyra.

Devo dizê-los, caros leitores — nobres e plebeus — em como a presença de Athelyna é um genuíno bálsamo aos nervos aflorados de Rhaenyra, e...ora! Não só ela, é claro, os serventes agradavam-se na presença de uma nobre tão carinhosa e atenta a terceiros.

Em um mundo em que o mínimo de civilidade e respeito é um privilégio reservado aos nobres, os corretos há de tornarem-se benquistos.

— Lyna, está prestando atenção? — Rhaenyra perguntou, fitando-a pelo espelho. Seus olhos violáceos repletos de inquietação, flamejando a chama do dragão a estudaram.

Athelyna cedeu um sorriso suave, dando um carinho suave no ombro da princesa, assentindo.

— Estou, e devo dizer que irei ajudá-la, na medida do possível — disse Athelyna, terminando a trança, sentando-se ao lado da Targaryen. Seu olhar é cauteloso, preocupado por um breve instante, recebendo o olhar cheio de expectativa. — Tenha ciência de que é provável que Rei Viserys insista para que dê atenção a cortejos e passeie com potenciais pretendentes.

Princesa Rhaenyra revirou os olhos, em desagrado. A exaustão em ter de lidar com os paparicos e pomposidades de nobres cortejando-a por seu título e posição consumiam sua vitalidade da cabeça aos pés. Sentia-se devorada pelos parasitadas da corte, os murmurinhos incansáveis sobre a necessidade de casar-se, os pretendentes sendo lançados à sua frente, impedindo-a de respirar.

— E o que eu devo fazer? — há um ressentimento na ponta da língua de Rhaenyra. — Ser receptiva e aguardar a melhor oferta a mim? Como se eu fosse um pedaço de carne? Eu sou a Herdeira do Trono, não uma....

DEADLY DELIGHT ⸻ DAEMON TARGARYEN ¹Onde histórias criam vida. Descubra agora