CAPÍTULO CINCO: PRINCESA DE JAEHAERYS

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( CAPÍTULO CINCO )

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( CAPÍTULO CINCO )

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Uma tintura da exímia qualidade para uma dama de beleza sublime.

Um dos comentários ditos pelos lábios de um dos comerciantes arrancou uma risada envergonhada de Athelyna.

Os cabelos castanhos como avelã caíam sobre suas costas. Os trajes sucintos, não eram desmazelados, indicavam certa nobreza, os melhores olhos flagraram a qualidade dos tecidos mas a humildade e falta de joias em suas mãos, pescoço ou orelhas adornando-lhe a tornavam-uma beleza comum em meio à multidão. 

Seus olhos eram o que realmente atraiam atenção alheia, como eram grandes e angelicais. Misturava-se com facilidade e a postura neutra e compassiva davam-lhe um disfarce perfeito.

A Blackwood precisava de uma cobertura adequada para navegar por entre as vielas com indivíduos de índole duvidosa e morais corrompidas. Athelyna embarcou em uma aventura fora dos muros da Fortaleza Vermelha — nada incomum para a morena que deleitava-se em explorar locais: mesmo que o ar da capital fosse o mais pútrido possível — em busca de materiais de pintura para seus quadros. Fazia-o com frequência mas, agora que estava noiva, sua presença seria reconhecida pouco-a-pouco como a futura esposa do Príncipe Rebelde.

O mero detalhe pouco impediu-a de apreciar os lugares mais singelos, as singularidades da estrutura da cidade. 

Estava distante de ser agradável mas, cenas serenas como uma mãe com uma criança em seus braços cantarolando, passarinhos voando por cima do caos, crianças brincando por entre as ruas e gargalhadas, o suor pingando de plebeus trabalhadores que contavam com paixão sobre seus sonhos e desejos eram pequenos atos que a perfuravam em sentimentos agridoces.

Ela não era a única apreciadora, deve ser adicionado.

Os comerciantes, os artesãos e artesãs diriam ser familiarizados com a Lady graciosa. Sua doçura era conhecida, os conhecimentos em torno de arte eram compartilhados e recebia as mais vastas dicas sobre como melhorar suas práticas de pintura e escultura, sendo recebidos por presentes em datas comemorativas — a protagonista detinha o hábito de dar suas obras com todo o coração aos que lhe davam o mínimo que possuiam —, conquistando por pequenos atos os que reconheciam sua pureza e gentileza.

DEADLY DELIGHT ⸻ DAEMON TARGARYEN ¹Onde histórias criam vida. Descubra agora