É triste ver como tantas pessoas lindas, de dentro pra fora, se olham no espelho e enxergam algo quebrado, algo que nunca deveria ter sido quebrado. Elas têm um brilho único, uma força de caráter que é rara, mas, mesmo assim, se rebaixam diante de quem só tem beleza de fachada, aquela que desaparece na primeira contradição.
Vivemos num mundo onde a casca vale mais que o conteúdo, onde sorrisos plásticos e palavras vazias ganham aplausos, enquanto a verdadeira beleza, aquela que vem da alma, é ignorada. E isso não é só papo, não é exagero. A verdade é que esses rostos bonitos, cheios de vaidade, muitas vezes escondem o que há de mais podre e repugnante por dentro.
Enquanto isso, aqueles que são genuínos, que têm a alma cheia de bondade, se sentem menos, se curvam, achando que não são suficientes. Mas a verdade é que são eles que carregam o que realmente importa, são eles que fazem a diferença no mundo, mesmo que isso passe despercebido.
E é revoltante pensar que tanta gente incrível se perde nesse jogo de aparências, se vendendo barato, quando, na realidade, são eles que deveriam estar no centro, sendo valorizados por tudo que são, e não pelo que aparentam ser.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Diário de Matias Fitzroy
NouvellesMatias sempre se sentiu diferente, mas crescer em uma família super religiosa e conservadora não ajudou em nada. Entre bullying na escola e a pressão para se encaixar, ele luta para entender e aceitar quem realmente é. Inspirado por filósofos como V...
