Depois de ver o que será do futuro de sua família, Rhaenyra resolve se concentrar no que realmente é precioso para ela.
Os homens a sua volta falharam com ela, menos um: Harwin Strong.
E Rhaenyra está decidida a não deixar nada e nem ninguém atrapal...
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Rhaenyra estava furiosa.
–Eu não acredito que esse desgraçado fez isso!
–Amor, o que houve? -pergunta Harwin, assustado com a raiva dela.
–A família real está fazendo um progresso e Harrenhal é um dos castelos escolhidos das Terras Fluviais! FILHOS DA PUTA!
–Eles estão vindo para cá?
–Estão.
–Oh merda!
A expressão de Rhaenyra fica vingativa.
–Eu vou fazer com que Viserys se arrependa de pisar nas nossas terras!
–Amor, o que você está planejando?
–A música que fiz para a minha mãe. Eu vou usá-la.
Harwin ri.
–Oh, seu pai vai ficar ofendido com a indireta.
–Oh não. É uma direta mesmo. Do jeito que nem ele vai poder fingir não entender o que eu estou falando.
Harwin balança a cabeça para a estupidez do rei. Rhaenyra é um dragão e um dragão não pode ser provocado sem consequências.
–Vou mandar uma carta para Jeyne Arryn. Nossos filhos vão ficar no Vale quando o progresso passar por aqui.
–Eu acho uma boa ideia.
Rhaenyra não estava brincando quando disse que não permitiria que os Verdes pusessem os olhos ou as mãos em seus filhos. Quando eles forem grandes e puderem enfrentá-los, se for o desejo de seus filhos, eles os enfrentarão. Mas como crianças? Eles nunca chegarão perto de seus bebês!
Jeyne aceita ficar com os sobrinho-netos e Rhaenyra os leva ao Ninho Da Águia.
Quando finalmente o progresso real chegou, ela já estava preparada.
–Oh, eu não pensei que você transformaria Harrenhal em quatro castelos diferentes. -comenta Viserys, impressionado com a finalização das construções.
